◈ CAPÍTULO 54 ◈

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Provando que meu namoro com Luigi é mais um negócio do que relacionamento, meu pai nos chama no seu escritório na minha antiga mansão

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Provando que meu namoro com Luigi é mais um negócio do que relacionamento, meu pai nos chama no seu escritório na minha antiga mansão. Luigi já está sentado na cadeira de frente ao sogro, que tem os dedos entrelaçados na sua mesa. Sento na segunda cadeira e a sensação de que meu pai é um diretor seria engraçada se não fosse trágica. Porque ele é um diretor. Dos Azuis. Chefe, diretor, líder, que seja.

"Magdala me contou o que você a faz passar," meu pai inicia.

"Senhor, não—"

"Não insinue que minha filha está mentindo, garoto."

"Não, sim, claro, senhor. Tenho mil desculpas a pedir."

A vontade de chorar está fazendo meu rosto arder. Não queria estar aqui e não quero ouvi-lo fingir redenção.

"Eu sei coisas sobre seus pais que manchariam a reputação deles e a sua. Eles roubavam a aposentadoria de seus funcionários, por exemplo. Tem conhecimento disto? Eu tenho," meu pai ameaça. "Sou bem familiarizado com os podres alheios. Você não gostaria de ter o nome de seus pais manchado assim, gostaria?"

Estou boquiaberta com a corrupção. Não dá para sentir empatia pelos Ferrari nem com eles mortos.

"Senhor?" Luigi está com medo.

"Minha assessoria já pode informar que terminamos o namoro?" tento me recompor, me sentindo esperançosa.

"Não podem terminar agora."

Fico encarando meu pai, tentando descobrir se ouvi errado.

"Você está brincando que ainda terei que continuar com ele?!" estou passando mal de tanta raiva e decepção. Achei que, quando meu pai disse que 'cuidaria disso', seria me livrar do Luigi!

"Não brincaria com isso, filha."

Eu me levanto e varro sua mesa com as mãos, minha dor mais barulhenta que as coisas caindo no chão e quebrando.

"Você está organizando um novo desfile da sua marca," ele continua agindo como se fosse o sensato. "Pense como ficaria sua imagem se terminasse com seu namorado de luto."

Meu pai é tão manipulador. Minha fúria borra meus olhos com lágrimas, meus lábios tremem segurando o choro.

Me viro para Luigi. Ele não sabe se faz contato visual comigo ou não. Eu lhe digo com veneno, "Infelizmente, meu pai ainda te acha útil. Mas sem seu nome de família, você é um nada, Luigi. Apenas um jogador de futebol da universidade. Eu sou mais um troféu do que os que você coleciona."

Estou pegando minha bolsa, quando meu pai me impede, "Você fica, minha filha. Saia daqui, Luigi."

"Sim, senhor."

Assisto Luigi ir embora como se meus olhos fossem balas tirando sua vida.

A sós com meu pai, volto a sentar na cadeira de frente para ele. "O que vai me obrigar a fazer mais? Você poderia ter ordenado seus Azuis para eliminar Luigi, mas prefere deixar sua filha infeliz e correndo perigo."

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