◈ CAPÍTULO 23 ◈

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Evitei Luigi o máximo que pude

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Evitei Luigi o máximo que pude. Na segunda-feira, antes de Ettore aparecer na biblioteca, eu estava escondida do meu namorado. Agora, terça-feira à noite, estou praticamente sendo obrigada a comparecer à uma fraternização de uma galera da faculdade. Estranhariam se eu faltasse, principalmente Luigi.

Saindo da Ferrari, já o escuto ser cumprimentado por colegas. Minhas botas de salto fino pisam na grama, pois meu namorado irresponsável estacionou no jardim da entrada da mansão, como o maldito playboy que ele é.

Eu mal passo pela porta da fraternidade, que já me oferecem drogas. Aceito a maconha.

Luigi tem o braço ao redor da minha cintura enquanto continua cumprimentando a galera. Sou cumprimentada também. Dou uma tragada torcendo que a droga faça efeito logo.

A música pop está meio alta e há pessoas se pegando contra a parede e em outras partes. Minha prima vem ao meu encontro e eu relaxo mais que o efeito da maconha. Vivo em festas, mas não tenho amigos de verdade além dela. Prefiro assim.

Avisto o trio Ettore, Chaewon e Dario, um mais estiloso que o outro. Eu pegaria os três juntos: Ettore metendo seu pau na minha boceta, eu chupando a boceta da Chaewon e Chaewon chupando o pau do Dario.

"Pegue só o Ettore, pois Chaewon e Dario são meus," Antonella murmura no meu ouvido, lendo minha mente.

Me sinto mal por não ter lhe contado que já peguei o Ettore, mas talvez seja melhor assim.

"Venham. Vão começar a jogar Verdade ou Desafio," um cara nos chama.

Não estou com vontade, mas sou basicamente puxada pra jogar. Nos reunimos em uma parte mais aberta da sala e sentamos no piso, onde uma garrafa de cerveja vazia já está no nosso meio para ser girada.

Ettore encontra meus olhos. Lembro das suas expressões me assistindo enquanto me dedilhava, de suas palavras sujas, de sua mão tapando minha boca para abafar meus ruídos, de seus dedos magníficos e de seus lábios macios na minha pele. Um calor sobe entre minhas pernas.

No primeiro giro, a pessoa em que a garrafa aponta escolhe 'verdade', e confessa que já transou com o melhor amigo do pai dela quando entrou na faculdade. O que significa que esse nojento já estava de olho nela quando ela era menor de idade, penso.

Outras rodadas são feitas, até que uma aponta pra mim. A turma emite som de assombração, como se eles acreditassem que eu sou um mistério. Vocês não fazem ideia.

"Verdade ou Desafio, Magdala Delacorte?" Tomás me pergunta. Ele é do time de futebol.

"Desafio."

A galera vibra, como se eu fosse o maior entretenimento. Escolhi desafio porque revelar verdades na frente dessas pessoas é assustador.

"Hum... Vamos ver..." Tomás prossegue, procurando um desafio pela sala. "Pronto! Eu desafio Magdala aceitar Ettore beber tequila nos peitos dela."

A maioria aprova. Não olho na direção dele, nervosa para ver sua reação. O evitei na faculdade na manhã de hoje. Não por arrependimento ou medo do meu namorado, mas porque eu poderia desejá-lo mais.

MAGMAOnde histórias criam vida. Descubra agora