◈ CAPÍTULO 34 ◈

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Eu nunca parei pra refletir sobre o apelido 'magnólia' que Ettore me deu

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Eu nunca parei pra refletir sobre o apelido 'magnólia' que Ettore me deu. Antonella o questionou e ele não negou ter sentimentos por mim. Acontece que seus sentimentos se resumem a vício, assim como os meus. Portanto, rejeito a intimidade que senti vindo de Ettore quando ele me chamou de Dala pela primeira vez.

O que nunca rejeito é minha atração absurda por ele. Ettore chega na universidade em uma Bugatti, saindo do novo carro com um vestido florido de comprimento até os joelhos, mangas longas, bota tratorada preta e óculos escuros. Para completar a cena cinematográfica, ele acende um cigarro.

Tem grupos de estudantes assistindo à distância, esperando por esse momento desde ontem quando o herdeiro postou uma foto com a Bugatti Chiron no Instagram.

"Ele é tão exibicionista," meu namorado critica, como se não dirigisse uma Ferrari pra se exibir e como se não tivesse ficado esperando Ettore aparecer com o novo carro.

"O filme acabou. Vamos pra nossas salas de aula," Antonella nos chama.

Meu namorado me leva até a minha sala e me dá um selinho de despedida. Penso na boca de Ettore, tão mais cheia e mais macia contra minha pele. Quando Luigi faz oral em mim, é mais pra me deixar molhada do que pra me dar um orgasmo. Ettore quis me dar três orgasmos com sua boca e devorou minha boceta como se fosse a refeição mais saborosa que ele experimentou na vida.

Sentada na cadeira, me controlo para não esfregar minhas coxas. Só me recomponho quando o professor chega.

Junto a Dario, desempacoto telas de pintura no estúdio de arte na casa de Chaewon

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Junto a Dario, desempacoto telas de pintura no estúdio de arte na casa de Chaewon.

"Quase foi assassinado e voltou como uma diva."

Meu corpo congela. Como ele está sabendo o que aconteceu comigo? Que porra é essa? Eu sei que Chaewon não tem nada a ver com isso, pois ela jamais cometeria um erro desse nem bêbada.

"Foi um elogio, que fique claro," ele continua, agora sorrindo timidamente.

"Não foi isso que eu duvidei," minha voz é dura. "Como sabe o que eu sou?"

Dario sobe os óculos, e revela, "Sou um Dourado."

Estou sem palavras. Eu nunca notei nada. Não consigo nem imaginar meu amigo segurando uma arma.

Dario é de família rica, porém não são muito de fazer amizade com magnatas. Mesmo assim, as coisas estão confusas pra mim.

"Como você foi parar numa gangue?" preciso interrogar.

"Meu avô fundou a gangue Dourada. Apenas segui os passos da família. Você deve ter ouvido elogios a minha avó, que era uma serial killer meticulosa. Mas segui este passo só por um ano, pois treinei e estudei já pensando em me tornar mentor. Mentorar é mais interessante pra mim."

Meu queixo está caído e meu amigo está é de boas desempacotando as telas de pintura.

Dario Dourand. Eu rio internamente com a semelhança do sobrenome dele com sua gangue.

"Por que não me contou antes?" relaxo.

"Tive receio da Chae achar que eu só me aproximei dela por sua causa. Era ela com quem eu queria amizade primeiro. Você apenas veio como bônus."

Conheci Dario na faculdade através de Chaewon, mas logo nos demos bem. Tínhamos 18 anos, a idade que podemos entrar nas gangues. Ele já sabia quem eu era, enquanto eu apenas o via como um rapaz atraente, gente boa, que cozinhava como uma avó (ou seja: era comida saborosa), que gostava muito de ler e que era talentoso no baixo e na bateria.

"Pelo menos sou um bônus," consigo sorrir.

"Fiquei preocupado contigo quando Vit nos contou o que aconteceu, então aceitei que estava na hora de eu revelar," Dario prossegue. "Até porque quero revelar pra Chaewon. Não quero sentir que estou escondendo algo dela. Vit me contou que ela sabe de você, então vi que seria seguro contar pra vocês dois. Pretendo contar pra Chae hoje mesmo."

Chaewon está se apaixonando pelo cara certo.

"É um alívio que sabemos do segredo crucial um do outro agora," volto a ajudar. "Não era confortável quando você era o único do nosso trio que não sabia. Chae ficava mal, pois é um peso muito grande carregar esse segredo, ainda mais de alguém que a gente ama."

Nossa melhor amiga entra no estúdio, "Encontrei a tinta!" Ela tinha ido procurar a tinta verde neon para pintar carros personalizados que ela adora desenhar.

"Desempacotamos tudo?" Dario pergunta, procurando por outra tela.

"Sim. Obrigada, princesas."

Decido deixá-los a sós para nosso amigo revelar a novidade. A novidade: ele mentora serial killers. Saio do estúdio segurando um pequeno riso.

 Saio do estúdio segurando um pequeno riso

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