◈ CAPÍTULO 41 ◈

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Com meu braço entrelaçado ao de Antonella, entro na área VIP da boate a qual uma de nossas colegas de faculdade preparou uma festa

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Com meu braço entrelaçado ao de Antonella, entro na área VIP da boate a qual uma de nossas colegas de faculdade preparou uma festa. Vim com um top, calça que também expõe minha pele, dois cintos finos de diamante na cintura, cabelos soltos enquanto minha prima está de box braids. O ambiente é fechado, tem janelas de vidro com vista para o resto da balada, um bar no canto, sofás e pista de dança no final.

Meu namorado vem ao nosso encontro, nos levando para a mesa em que ele está. Cumprimento as pessoas, gravo Stories com elas e tiro fotos com Antonella, Asami e Luigi.

Como imaginei, Ettore foi convidado. Está vestindo um blazer cropped, deixando à mostra as seis correntes de diamante, três em cada lado da cintura, como uma cortina aberta expondo seu tanquinho. Luigi não sabe que estive com Ettore na noite do assassinato; acredita que eu estava com minha prima. De qualquer forma, não preciso me preocupar tanto: ele, Chaewon e Dario se sentam em outra mesa.

Aproveitando o barulho, conto no ouvido de Antonella, "Deixei o Ettore fazer knife play comigo."

"O quê?!" seus olhos se arregalam. "Que sexy! Mas perigoso também..."

Dou uma risadinha. "Foi emocionante."

"É sempre assim com você e Ettore," minha prima elogia. "Shippo Mettore."

"Para!" rio mais.

"Vou chamar Chaewon e Dario pra dançar," ela olha para eles.

"Chame!" sorrio grande.

Assisto minha prima os cumprimentando, conversando um pouco e então os levando a pista de dança.

"Com os dois?" meu namorado a critica.

Meu sorriso cai. "Quem é você pra julgar, Luigi?"

Ignoro sua reação, prestando atenção em quem interessa.

Antonella e Chaewon se beijam e eu comemoro silenciosamente. Em seguida, Antonella e Dario se beijam. Não paro de sorrir. Luzes rosa, roxo e azul iluminam eles. Quando Chaewon e Dario se beijam, eu e Ettore nos entreolhamos. Sabíamos que os três têm interesse uns nos outros, porém não deixa de ser um momento especial.

Com sede, decido ir ao bar pedir uma água. Enquanto espero ser atendida, escuto o nome da Asami ser mencionado entre um grupo de rapazes ao meu lado.

"...Ela é uma daquelas vadias que querem agradar. Chupou meu pau como se fosse pirulito. Um pirulito grosso de vinte e cinco centímetros," o playboy ri arrogantemente.

Pego sua garrafa de cerveja e quebro nele.

O cara toca na parte de trás da cabeça sem entender nada ainda, a mão suja de sangue. Puxo-o do banco pelo colarinho e o arrasto, suas pernas cambaleando. Suas costas e cabeça colidem com a parede.

"Se você tocar nela, rasgo sua cara com esses cacos de vidro," escuto Ettore ameaçar alguém. "Magda, você vem comigo," ele enrola seu braço na minha cintura, quase me erguendo.

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