◈ CAPÍTULO 46 ◈

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No café da manhã, tenho outra discussão com meus pais sobre contratarem guarda-costas para mim

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No café da manhã, tenho outra discussão com meus pais sobre contratarem guarda-costas para mim. Dou a desculpa de que meu carro é blindado.

Luigi vem me buscar em casa após a faculdade para me mostrar a coleção de armas de seu pai, com a falsa ideia de que fará me sentir segura. É nítido que meu namorado se sente mais másculo exibindo as armas e me explicando sobre elas (conheço a maioria, aliás). É patético. Ajo como se estivesse interessada, porém não é nada atraente para mim. Só quero sair desta sala, pois armas + Luigi não são uma combinação segura.

A única coisa legal do dia até agora está sendo jogar videogame. E ainda assim fico ouvindo xingamentos do meu namorado por achar que não estou jogando direito. Sem mais tolerar, bato o controle na testa dele.

"Tá maluca?!" ele toca onde dói.

Deve estar se sentindo "menos masculino" agora. Ele é só mais um hétero cis com masculinidade tóxica. Deixo o controle na cama e saio do quarto.

"Srta. Delacorte," uma funcionária me encontra descendo as escadas. "Eu já estava a caminho para informar que o chá da tarde está na mesa. Sr. e sra. Ferrari estão esperando a senhorita e o patrão Luigi."

"Obrigada." Único sorriso genuíno que dei hoje.

Entro no quintal, que tem vista para uma praia. A mansão dos Ferrari me lembra filme de máfia.

Estou lanchando, fingindo interesse na conversa do meu sogro, quando meu namorado aparece com band-aid.

"O que aconteceu, meu filho?" sua mãe pergunta.

Luigi olha para mim rapidamente antes de mentir, "Bati a testa na ponta de um móvel."

"O que estava fazendo agachado, hã?" meu sogro provoca. Eca.

"Roberto!" sua esposa repreende.

Ele apenas ri.

Com todos na mesa, minha sogra me dá mais atenção, "Ando tão preocupada com você, Magdala. Todos nós."

"Obrigada, Lia." Ela que pediu que eu a chamasse assim.

"Certeza de que a polícia resolverá o problema," sr. Ferrari tenta me tranquilizar.

Polícia não é confiável, Roberto.

Ophelia prossegue, "Precisará de guarda-costas. Confesso que sempre achei negligência você não ter. Estão sendo selecionados?"

"Talvez," minto.

"Talvez?! Magdala, você está sendo ameaçada!"

O que adianta ter guarda-costas, se não posso me proteger na minha própria casa?

O que adianta ter guarda-costas, se não posso me proteger na minha própria casa?

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