◈ CAPÍTULO 47 ◈

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Não respondi Ettore, porque quero fazer pessoalmente

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Não respondi Ettore, porque quero fazer pessoalmente. É bizarro que gosto de desabafar com um serial killer. Depois de comprar um iPhone novo, dirijo até sua residência.

Saio da minha Lamborghini. Meu vestido suéter deixa meus ombros à mostra, minhas botas de salto são compridas e uso uma boina.

"Bom dia," tiro meus óculos escuros.

O porteiro informa ao patrão minha chegada e sou liberada para entrar. Avaliando o luxo do prédio, fico mais ansiosa para comprar meu apartamento. Antonella me acompanhará nas visitas que farei a penthouses.

A porta do elevador se abre e dou de cara com Ettore sem blusa, suado e com veias saltadas, como se estivesse malhando antes de eu aparecer.

"Pra que você queria o cianeto?" ele me pergunta seriamente, mãos nos bolsos da calça esportiva.

"Esse assunto não é o motivo do porquê estou aqui."

Entro mais no apartamento, mas ele segura meu braço e me pressiona contra a parede.

"Você é suicida, então me importo em saber."

Fico tonta com suas palavras, seu tom, sua expressão, sua preocupação, sua aproximação, sua beleza e seu cheiro. Infelizmente, não vim aqui para fodê-lo.

"Não é correto diagnosticar pessoas sem consultar um médico."

"Não deixarei ninguém te matar a não ser eu." Ele parece tão convencido disto.

"Romântico," provoco.

"Apenas me responda, Magdala."

"Não seria pra mim, ok?!" empurro-o. "Só pensei em colocar na bebida do Luigi."

O canto de sua boca arqueia num sorrisinho, aprovando minha ideia.

"Preciso do ar livre." E ando até o deck da cobertura.

É minha primeira vez nesta parte. Como o clima não está quente, me sento numa espreguiçadeira próxima a piscina; piscina esta que dá impressão de que cairemos do prédio. Talvez se eu jogasse Luigi do meu apartamento e fingisse que ele se suicidou porque eu quis terminar com ele (no início do namoro, ele já "brincou" que atiraria na própria cabeça se me perdesse)... Não, seria crueldade com suicidas eu usar suicídio para não ser incriminada.

Pegando um cigarro e meu isqueiro na bolsa, escuto Ettore fechar a porta do deck, provavelmente para Tori não entrar, senão o bichinho correria perigo de escorregar e morrer afogado. Também não permito Mag perto da piscina lá de casa (ou antiga casa).

"Certo, sem mais delongas: o que você quer?" Ettore pergunta ao se sentar na espreguiçadeira do meu lado.

Baforo, e conto, "Meus pais que me enviaram os ossos."

"

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