◈ CAPÍTULO 24 ◈

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"Minha sobrinha veio nos visitar?" meu tio me recebe de braços abertos na porta da sua mansão

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"Minha sobrinha veio nos visitar?" meu tio me recebe de braços abertos na porta da sua mansão.

O mordomo se retira.

"Tio Tibério," retribuo o sorriso, aceitando o abraço.

Meu pai e ele são irmãos gêmeos, porém seus nomes são mais idênticos que a aparência deles.

"Ficará pro chá da tarde?" meu tio me convida. "Deixaria Donatella feliz."

Amo a tia Donatella.

"Com certeza! Antonella tá no quarto dela?"

"Sim sim. Vá lá. Deve estar esperando por você."

"Tô aqui!" minha prima aparece descendo as escadas apressada. "Vamos pro jardim," ela segura minha mão, me puxando. Antonella está louca pra fofocar. Não tivemos tempo na faculdade.

O jardim me lembra mansão de romance de época.

"Tem alguma coisa acontecendo entre vocês dois que você não tá me contando, Dala?" minha prima me pergunta sobre Ettore enquanto caminhamos.

Hoje foi um caos de fofoca. Todo mundo comentando sobre a treta de ontem à noite entre Ettore e Luigi e questionando os motivos, principalmente por causa da palavra 'abusador' na Ferrari. Meu namorado se recusou a faltar a aula, para não ser visto como fraco ou, bem, um abusador. Veio com um carro dos pais e tivemos que agir naturalmente como um casal. Ettore agiu como se fosse só mais uma quarta-feira pra ele. Sexy.

Subo meus óculos escuros, "Não tem nada acontecendo entre mim e Ettore." Apenas que parecemos ser viciados um no outro. "Mas eu deixei ele me dedilhar na biblioteca da faculdade na segunda-feira."

"O quê?!" Antonella para. Querendo olhar nos meus olhos, ela tira meus óculos, "Por que não me contou?"

"Porque Luigi fez aquilo comigo e dois dias depois eu dei pra outro cara!" minha voz falha. "Não estou com vergonha, mas como explicar isso pra alguém sem que a pessoa ache que estou perdendo a cabeça?!"

"Mas eu não sou qualquer pessoa e não julgo você por sair dos trilhos," minha prima segura minhas mãos em conforto. "Além que, se esse foi um jeito que você encontrou pra se sentir melhor consiga mesma, fico contente que conseguiu."

Sinto vontade de chorar. Como ela pode me amar tanto? Sou um trem desgovernado. Que ironia... Meu pai faz parte do governo e tem uma filha que só finge ser governada.

"Agora me conta: foi bom?"

Eu rio, meu rosto ardendo um pouco por segurar o choro. "Eu só quis usá-lo pra tirar minha tensão e o orgasmo foi muito forte, então valeu a pena ter sido somente um."

"Ugh, sempre imaginei que ele fosse mais gostoso na pegação mesmo. E você ainda teve ele nos teus peitos! Sua sortuda."

Não sou sortuda. Sou ardilosa. Eu manipulei Ettore a detonar Luigi. Ele não me decepcionou.

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