◈ CAPÍTULO 22 ◈

6.4K 619 249
                                    

Minha melhor amiga me informou que avistou Magdala sozinha na biblioteca da nossa universidade

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Minha melhor amiga me informou que avistou Magdala sozinha na biblioteca da nossa universidade. Eu quero vê-la, portanto, procuro-a em cada canto.

A biblioteca da universidade possui dois andares, tem uma aparência rústica, é fria devido ao ar-condicionado, silenciosa e cheira a livro novo. Compressível ser um dos lugares favoritos da Chaewon.

Encontro Magdala em uma parte mais isolada, sentada numa mesa embutida na estante de livro, mexendo no seu iPhone. Caminho pelo corredor de estantes até ela olhar pra cima, me notando. Desinteressada, ela volta a olhar pro celular.

"As pessoas sempre olham quando eu passo por elas," paro na sua frente, mãos nos bolsos da calça.

"Talvez eu seja uma alienígena, então," ela deixa o celular de lado na mesa, sem conseguir evitar jogar meu joguinho.

"Você veio pra biblioteca para mexer no celular?" apoio uma mão na mesa, perto de seu quadril que penso em marcar com dedos ou chupões. Estou curvado o suficiente para não tocar na garota à minha frente.

Ela cruza os braços, como se para se proteger da nossa aproximação. "Eu precisava de paz. Aqui, eu encontro."

"Ah, que bom que vim tirar isso de você. Te infernizar é entretenimento."

Seus olhos mostram tédio, mas seus lábios esboçam um sorrisinho. Magdala curte um pouco de perigo. Não por atenção, como alguém ignorante pensaria sobre a empresária farrear. A verdade é que ela gosta de perder a cabeça de vez em quando.

Ela olha para o lado, pra conferir se alguém está por perto. Quando seus olhos retornam aos meus, sua expressão é mais séria. Ela me pergunta em voz baixa, "Já desejou matar alguém?"

Eu rio com a ironia disso.

"Como pensamento intrusivo ou não?" questiono, surpreso com sua pergunta aleatória e por ela confiar em mim pra entrar nesse assunto.

"Não, sem ser um pensamento intrusivo," responde sem fazer contato visual.

Me recordo de quando perguntei se ela é vingativa e dela ter me respondido 'depende'.

"Quer saber um segredo?" Aproximo minha boca no seu ouvido, "Já imaginei matando meu pai." Volto a olhar nos seus olhos para saber sua reação. Ela está neutra. Continuo, "Já imaginou assassinando um familiar, magnólia?"

"Talvez eu tenha imaginado assassinando você," ela rebate.

Deixo-a ver meus dentes com o sorriso que não seguro. Seria divertido, não? Ambos querendo matar um ao outro.

"É, você é interessante, magnólia." Ela sempre foi.

"Demorou tanto pra admitir, mas no fundo, você sempre soube."

Eu rio, cabeça indo pra trás, baixo o suficiente para não receber reclamação dos bibliotecários. Insana como eu, penso.

Me aproximo dela, que está numa posição que faz me encaixar entre suas pernas. Uma merda que estou de calça, o tecido bloqueando que nossas coxas se beijem.

MAGMAOnde histórias criam vida. Descubra agora