◈ CAPÍTULO 78 ◈

3K 244 102
                                    

Chegamos de madrugada na residência dos Pratas

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Chegamos de madrugada na residência dos Pratas. Na garagem, um funcionário nos informa que devemos nos dirigir ao escritório de Vit.

"Não podemos tomar banho primeiro?" pergunto.

"Ele disse 'Assim que esses demôniozinhos respirarem fora do carro, os quero na minha sala'."

Como foi dia de missão, a residência está movimentada mesmo nesse horário da madrugada. Os tais demôniozinhos passam por um dos corredores, quando uma Prata nos cumprimenta alegremente. Jimin trabalha na sala de computadores. Eu e ela ficamos batendo um papo amigável, mas noto Magdala um pouco estranha. Isto é... ciúmes?

Jimin se despede e eu me viro de frente para minha parceira de crime, pronto para provocá-la. Identifiquei ciúmes nela. Não consigo parar de sorrir.

"Magdala Delacorte com ciúmes de mim. Tão apaixonadinha," brinco com seu queixo, que desvia do meu toque segurando um sorrisinho. "'Se gosta, deveria colocar uma aliança'," cito Single Ladies da Beyoncé.

Magdala revira os olhos. "Foi um ciúmes rápido. Eu roubaria ela de você."

Eu rio alto. "Não duvido." Retornamos a andar pelo corredor, "Aliás, Jimin e eu somos só colegas. O máximo que fazemos é abraçar um ao outro."

"Eu gosto que tenha amigas mulheres, Ettore," Magdala diz com sinceridade. "Não é fácil confiar em homens que só têm amigos homens."

Seu ex-namorado não tinha amigas, me recordo. Para Luigi, relações com mulheres eram apenas para benefício próprio.

Quando entramos na sala do nosso mentor, sei que ouviremos sermão.

"Estão atrasados," ele reclama, sentado em sua cadeira, cabelos presos num coque.

"Aconteceu um imprevisto," explico.

Minha parceira de crime faz um gesto limpando o canto do lábio, deixando implícito que o imprevisto foi sexo. Ela é vulcânica.

"Sabemos. Vocês esqueceram de desligar o dispositivo de comunicação."

Magdala trava.

"Qual foi a reação da audiência?" provoco com um sorrisinho malicioso.

"Eu que matarei vocês, não os Azuis," Vit se levanta. "Bera estava ouvindo."

Agora eu travo. A atual chefe dos Pratas ouviu nossa putaria.

"Por quanto tempo...?" Magdala está corando, sem conseguir olhar nos olhos do nosso mentor.

"Os primeiros minutos," ele para na minha frente, mãos nas costas. "Desliguei toda a conexão."

Magdala respira, aliviada.

"Posso conversar a sós com você, srta. Magnificent?"

"Oh. Adorei o apelido," ela sorri.

MAGMAOnde histórias criam vida. Descubra agora