Gizelly

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Oie, olha eu aqui! respostando a coisa mais maluca que já escrevi, tô mudando alguns personagens e acrescentando algumas coisinha, espero que gostem. Então gente essa história é curta, e eu sou louca, essa vai ser bem triste e pode conter alguns gatilhos! O conteúdo é explícitos e tem drog@s e outras coisas! Se algo incomodar me comunique, beleza??? No mais bem vindas  de volta pra mais uma fic (com tombos) girafa! 

Alguns tempo antes - Rio de Janeiro

POV GIZELLY

-Vai aumentar a aposta? – Chumbo perguntou segurando o bolo de notas.

-Milzão. – Entreguei o dinheiro e coloquei o capacete.

-A volta tem que ser completa, o primeiro leva  a grana. – Concordei com a cabeça e sorri pro meu adversário.

-Gizelly, cuidado! – Não respondi a acelerei a moto. 

A adrenalina corria em minhas veias, aquilo era meu escape, era o lugar em que eu sentia o controle da minha vida. O ponteiro da minha moto atingia 180 e eu precisava de mais. Olhei pro lado e vi meu adversário pareado ao meu lado. Acelerei mais, ultrapassando o otário. Completei a volta e cheguei com folga na linha de chegada com os gritos da galera. 

-A maioral. – Chumbo segurou minha mão e levantou pro alto. – Ninguém acima dela.

-Roubalheira do caralho. – Guilherme me empurrou pelo ombro. – Isso é injusto, você nem precisa da grana.

-E você não sabe perder. – Mostrei o dedo do meio pra ele. – Rodada dupla no Califórnia por minha conta.

-SUJOU! – Ouvimos as sirenes da polícia e rapidamente subi na moto e o Chumbo subiu na minha garupa. – CORRE PORRA!

Acelerei o máximo que eu pude, entrei em uma rua estreitas enquanto o Chumbo gritava pra eu correr mais rápido, porém quando virei a esquina outro carro da policia estava nos cercando, tentei virar, mas foi em vão, fui pega, Chumbo saltou da moto e conseguiu fugir a pé. 

{...}

-Vem, vamos pra casa. – Meu tio passou de braços cruzados.

-O que vai acontecer? – Perguntei seguindo ele.

-Em casa conversamos. – Ele respondeu sem me olhar e seguimos pro carro.

Essa era a quinta vez que meu tio precisava me buscar na delegacia, brigas, pegas, drogas... isso eram alguns dos motivos, sei que ele estava cansado disso, mas não posso evitar. Mesmo sendo maior de idade, meu tio continua se preocupando comigo. Ele é minha única família, e cuida de mim desde que meus pais e meu irmão morreram em um acidente aéreo,  e eu sei deviria tentar ser uma sobrinha melhor, mas eu simplesmente não consigo, o caos anda ao meu lado.

-E a minha moto? – Perguntei assim que entramos em casa.

-Vá descansar, amanhã a gente conversa. – Meu tio estava visivelmente cansado. – Gi você está indo pelo lado errado, você tem potencial pra ser melhor, você não precisa disso.

-É só isso? – Perguntei irritada, não tava afim de lição de moral.

-Eu só quero o seu bem. – Ele colocou a mão sobre o meu ombro. -- Você sabe disso.

Não respondi, dei as costas e subi pro meu quarto, mas  antes eu encontrei meu primo com ar de deboche no corredor, Talles e eu não nos damos bem desde criança, mas agora ele passou a me odiar, é insuportável ficar próximo a ele.

-Mais um vexame? Você não cansa de sujar o nome da nossa família não? – Não dei confiança, mas ele continuou. – Você é uma vergonha, Maria macho, seu pai teria vergonha de você.

Happier than ever| Girafa G!POnde histórias criam vida. Descubra agora