CAP.39:: Carrossel - parte quatro

360 48 13
                                    

Lee Minho:: [20:30 PM]

Depois de ter pegado um trânsito, eu adentro na casa de meu pai e vou direto para seu escritório.

— Onde ele está? — Adentro no local agitado.

— Precisa disso? — Olho para a poltrona onde vejo Lee Jeong com alguns lenços no nariz.

Olhando ao seu redor, eu analisava o ambiente; Havia vários lenços com sangue sobre a mesa, gotas de sangue no chão, vestígios de desorganização, algumas cápsulas vazias de comprimidos, aquilo era algo preocupante.

— Corri pra cá depois que a empregada avisou sobre seu estado, o que queria que eu fizesse? — Digo e o homem encara a servente ao seu lado. — Não olhe de forma arrogante para a pessoa que está lhe tratando agora. — Retruco e Jeong volta a me olhar.

— Bem, ao menos estou aliviado em saber que ainda se preocupa com seu pai.

— A descrição da empregada foi preocupante, é claro que eu viria, você é meu pai. — Me aproximo e me sento no sofá ao seu lado. — Como está se sentindo?

— Bem. — Ele diz.

Lee Jeong nunca foi alguém de falar o que realmente sentia.

— O sangramento diminuiu, creio que está parando. — A empregada diz.

— Obrigado, você pode ir para casa. — Falo e ela olha para seu chefe. — Eu cuidarei dele, pode ir. — A conforto e a mesma assente, logo saindo dali.

— Hm. — Voltando minha atenção para Lee Jeong, eu via seu sorriso sorrateiro.

— O que?

— Irá cuidar de mim?

— Não se emocione demais. — Digo fazendo careta. — Bem, não acha que deveria ir a um médico?

— Não é necessário.

— Dada as circunstâncias, é necessário sim. — Digo sério e o homem bufa.

— Você é dramático demais.

— Perdão por querer seu bem. — Falo indignado e o homem me olha calado por alguns instantes.

— Eu já fui no médico há um tempo.

— O que?

— Isso já aconteceu.

— Como assim?! — O olho perpétuo. — Está dizendo que isso já aconteceu e você não me contou nada?

— Não havia necessidades, eu já sabia o que deveria fazer.. — Lee Jeong tira o lenço do nariz e o joga sobre a mesa.

— E então? O que aconteceu depois que o senhor foi ao médico?

— Ele apenas fez alguns exames.

— E o que deu?

— Nada demais. — Ele desvia o olhar.

— O que deu? — Replico sério.

— Você é difícil... Tcs. — Lee bufa. — É apenas por causa do cansaço.

— Cansaço? — Reflito.

— Sim.

— Então o senhor deveria trabalhar menos, caso não queira morrer.

— Meu trabalho é importante para mim.

— O senhor é importante pra mim. — Retruco. — Eu não quero ficar sozinho.. então não ouse me deixar, ainda pretendo lhe perturbar muito.

CRØSSFIRE:: MINSUNG + SNOnde histórias criam vida. Descubra agora