CAP.43:: Misericórdia - parte três

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Dois dias depois:: [07:30 AM]

— Tem certeza que já pode andar assim por aí? — Preocupado, Felix perguntava enquanto vinha atrás de mim ao lado de Seungmin.

— Sim. — Digo diretamente.

— Onde está indo? Por que está com tanta pressa?? — Seungmin questiona tentando me acompanhar.

Andando a solta sobre o gramado, depois de finalmente melhorar, eu tinha um único objetivo.

— Onde está Minho e Jisung? — Parando bruscamente, eu me viro a ambos garotos que me seguiam.

— Eles de novo? Passou os últimas dias apenas perguntando sobre eles! — Seungmin põe as mãos na cintura, já intrigado. — Eles não foram te visitar, por que está se importando com eles?

— Seungmin tem razão, eles não foram te ver.. — Felix concorda. — Sei que deve ter um bom motivo para vê-los, mas se acalme um pouco! Você está se exaltando...

— Eu preciso vê-los agora. — Retruco.

— Acha que eles queriam te ver nesses últimos dias? — Seungmin franze o cenho.

— Eles se preocuparam com ela... — Felix argumenta.

— Mas não tiveram coragem o suficiente pra ir até ela.

Entendo a irritação de Seungmin, ele também esperava mais deles dois, assim como eu..

— Apenas digam onde eles estão.. — Bufo impaciente.

— O que vai fazer se dissermos? — Seungmin fica sério e cruza os braços.

— Minho enviou vocês e às vezes Yeonjun para me trazerem comida ou algo para me entreter, Han Jisung também enviou Hanjoon várias vezes para ver como eu estava.. — Os olho inexpressiva. — Não acham que eu deveria agradecê-los pela consideração? — Solto uma risada irônica.

Eu queria vê-los.., mas não pude cumprir esse desejo e apenas o suprimi com todas as minhas forças. Já não queria uma desculpa, e nem sentia necessidades disso, tudo que eu queria era eles, porém nem isso consegui.

— Eles devem estar no chalé de refeições agora... — Felix finalmente diz.

— Obrigada. Não precisam mais me seguir.. — Digo já saindo dali.

Não foi uma longa caminhada até o chalé, e logo quando cheguei avistei Minho e Jisung, bem distantes um do outro.

De cabeça baixa, ao avistarem minha sombra no piso de madeira, Minho e Jisung me olham em sincronia e levantam surpresos.

— Sien! — Minho exclama.

— Sien... — Jisung murmura baixo.

— Precisamos conversar.. — Digo e ambos se aproximam.

— O que faz aqui? — Jisung questiona enquanto me analisava da cabeça aos pés.

— Você está melhor!? — Minho me olhava preocupado.

— Sim.

— Certeza? — Em um tom duvidoso, Jisung pergunta.

Podia me satisfazer com sua preocupação e toque de mãos agora, ao mesmo tempo, também podia ficar frustada.

— Se estivessem comigo nesses últimos dias não estariam duvidando de mim agora. — Retruco, e como se minhas palavras fossem facadas no peito, ambos lentamente soltam minhas mãos. — Vamos conversar.

E assim como eles, eu irei tratá-los como se os sentimentos não fossem nada.

(...)
Autora:: [07:41 AM]

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