TOP GUN - Maverick's Daughter

Capítulo 11

Quando ouviram a voz do almirante, Star e Maverick se levantaram, eles sabiam que ele tinha notícias de Phoenix e Bob.

- Encontramos eles. – O almirante disse mas não era o suficiente, não era apenas isso que Amélia queria ouvir. – Eles estão bem, estão no hospital mas em breve estarão de volta, garanto a vocês. – Cyclone completou antes que algum dos dois o interrompesse e não tardou em sair.

- Ah meu Deus. – Amélia disse enquanto passava as mãos pelos cabelos, seus olhos estavam marejados e agora ela estava despejando suas palavras de agradecimento enquanto olhava para o oceano. – Eles estão vivos.

Maverick sabia que Amélia não precisava de palavras agora, ele acariciou suas costas e ela não demorou nada para abraça-lo, a garota chorou como uma criança choraria, não era de tristeza ou angústia, era um choro de alívio.

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- Se passasse mais um dia longe daqui, eu juro que iria te buscar – Amélia abraçou Trace, então ela retribuiu o abraço.

- Eu juro que fugiria se tivesse que passar mais um dia lá. – Trace respondeu, haviam se passado apenas três dias mas foi o suficiente para que as duas começassem a reclamar.

Bob estava sendo recebido pelos meninos agora, ele já tinha passado por Amélia. O primeiro dia que ficaram no hospital foi para fazer uma bateria de exames, o segundo foi como uma observação e o terceiro foi o dia da alta, era o suficiente.

- Como estão as coisas? – Phoenix perguntou enquanto as duas caminhavam para a entrada do bar da Penny, era onde eles tinham marcado o “reencontro”.

- Todo mundo ficou bem abalado no dia que aconteceu,  mas tínhamos que continuar, de uma forma ou de outra, a sorte nossa foi que vocês apareceram na mesma noite. – Star respondeu enquanto empurrava a porta, as duas entraram.

- Não era só sobre isso que eu queria saber. – Phoenix respondeu com uma pequena risada, Amélia soube na mesma hora o que ela queria saber.

- Ele não estava lá quando eu voltei, ele me encontrou na praia, eu mal o deixei falar, provavelmente eu falaria muita coisa que não deveria se meu pai não tivesse aparecido. – Amélia se sentou em um dos bancos estofados das mesas que eram encostadas na parede, Phoenix se sentou logo em sua frente.

- Pensei que isso fosse pelo menos fazer com que vocês não quisessem matar um ao outro. – Phoenix riu.

- Acho que ele não queria me matar naquela hora mas eu estava pronta para revidar caso ele tentasse. – Star estava olhando para a janela, os garotos estavam se aproximando, todos estavam comemorando junto a Bob, todos estavam muito felizes.

- Vo

cês estão evoluindo. – Phoenix comentou enquanto olhava para Amélia.

- Você é Hangman também, tinha que ver como ele ficou arrasado. – Amélia disse enquanto se levantava, quando viu a cara de surpresa de Phoenix começou a rir e logo se afastar.

- O que?! Me conta isso direito! – Phoenix se levantou e foi atrás de Amélia na mesma hora mas esse assunto se encerrou porque agora todos estavam juntos.

{...}

Haviam se passado duas horas desde que eles chegaram ao bar e Penny tinha dado ao lugar uma nova distração, um karaokê, ninguém tinha sequer tocado nele, não até o efeito do álcool começar a agir em seus corpos. Os primeiros que subiram no pequeno palco foram dois amigos, eles cantaram alguma música agitada no estilo country, foi o suficiente para o bar todo se agitar e começar a cantarem junto. Quando finalizaram, Phoenix segurou a mão de Amélia e começou a puxa-la em direção ao palco.

- Não estou bêbada suficiente para isso! - Amélia disse rindo, Trace obviamente não deu ouvidos a ela, a puxou mais um pouco e depois pegou um dos microfones, o outro ela entregou a Amélia.

- Essa aqui! - Trace anunciou enquanto selecionava a música, "Man! I Feel Like a Woman!" da Shania Twain, depois do primeiro toque da música ela começou a cantar - Let's go girls.

Penny estava no balcão junto a Maverick quando a música começou a tocar, ela se ressaltou na mesma hora.

- Ah não posso deixa-las sozinhas justo nessa música! - Penny riu e Maverick não a impediu de correr para o balco junto às meninas.

O bar todo estava torcendo por elas, principalmente os meninos da equipe, até mesmo Rooster estava animado naquele momento. Todos estavam rindo, cantando e gritando em comemoração, as garotas cantaram a música até o fim e quando acabaram, foram recebidas com aplausos.
Os próximos foram Hangman, Rooster, Fanboy, Payback e com muito esforço Bob, eles passaram um tempinho discutindo antes de finalmente escolherem a música, então Rooster começou.

- Just a small town girl – Rooster começou a cantar "Don't Stop Believin'" do Journey - Livin' in a lonely world!

O bar todo comemorou, Payback e Fanboy fizeram a segunda voz, Hangman cantou o segundo verso e o refrão todos cantaram juntos. Amélia e Phoenix colocaram a mão em forma de concha em volta da boca para que suas comemorações ficassem mais altas. Bob finalmente se juntou a  cantoria depois dos meninos terem insistido, então o bar inteiro cantou o fim da música juntos. Se tinha uma coisa que fazia a equipe se unir era uma boa dose de álcool, Maverick percebeu isso. Ele estava observando todos do balcão do bar, Penny estava com um de seus braços apoiados em seu ombro, enquanto também observava a cantoria deles.

{...}

- Sei que amanhã é nosso dia livre mas chegou a hora de eu me despedir. – Amélia disse para Phoenix enquanto deixava a garrafa de cerveja vazia sobre a mesa.

- Ainda tenho que acabar com Hangman mais uma vez no beer pong, estou adorando estar de volta ao colégio por uma noite. – Phoenix comentou enquanto se levantava. – Te vejo mais tarde!

- Estou torcendo por você! – Amélia falou um pouco mais alto que o normal enquanto passava pela porta. Dessa vez, ela não iria de moto, não porque não estava sóbria suficiente mas porque não tinha vindo com ela, até porque o bar não era tão longe do alojamento.

Bastou alguns minutos de caminhada até Amélia perceber faróis iluminando a rua, além dos postes de luz, então um Buggy vermelho encostou ao seu lado na rua e a garota parou de andar.

- Em que momento você conseguiu um Buggy, Rooter? – Amélia perguntou enquanto se abaixava um pouco para que pudesse enxerga-lo totalmente.

- Aluguei um para não precisar pegar carona com garotas que tentam me jogar para fora de uma moto. – Ele não riu mas claramente estava segurando um sorriso.

- Nesse caso, não tente me jogar do seu Buggy. – A garota não questionou em entrar no veículo, ela se arrumou poucos instantes depois.

- Eu não te chamei para entrar. – Rooster ainda estava claramente com um pouco da bebida em seu corpo, porque suas bochechas estavam avermelhadas e claro, não havia tido nenhum desentendimento no momento presente.

- Eu não perguntei. – Agora Amélia estava olhando para ele, não somente para seus olhos, ela intercalava o olhar da sua boca ao seu pescoço e depois novamente para seus olhos.

- Nem deve. – Rooster respondeu, agora em um tom mais baixo e descontraído, porque seus olhos também estavam percorrendo cada detalhe de Amélia.

Quando a garota o escutou, ela o encarou por alguns instantes antes de se ajoelhar no banco em um ato de impulso, uma de suas mãos se apoiou no peito Rooster, a outra se acomodou na lateral do seu pescoço e seus lábios se acomodaram nos dele na mesma velocidade que as mãos de Rooster agarraram a cintura de Amélia para trazê-la para perto.

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