CAPÍTULO XIX

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Jeon Jungkook

Alguns dias se passaram e eu estou de volta na sede da máfia, Jimin saiu cedo pela manhã, o mesmo tinha muitas coisas a serem resolvidas para liberar nossos aliados da prisão, já é quase hora do almoço e ainda não vi meu ômega.

— Seu humor está péssimo — Taehyung comenta aparecendo ao meu lado com uma marmita com seu almoço.

— Eu sei — Digo respirando fundo soltando um rosnado assustando o outro ao meu lado — Desculpa, não estou conseguindo controlar isso hoje, não vejo Jimin desde de cedo — Falo entrando na sala de interrogatório já vendo o homem amarrado e com uma fita em sua boca.

— Apenas desconte toda essa raiva e faça ele falar algo de útil — Tae falou e se afastou indo em direção ao refeitório.

Fecho a porta trancando e assim que me viro encaro o homem, formei um sorriso em meu rosto e me sentei a sua frente, olhei para a mesa ao lado vendo todo tipo de ferramenta.

— Vejo que já está bem machucado — Digo olhando para o rosto sangrando e os braços com alguns cortes — Taehyung fez um excelente trabalho com você — Falei e arranquei com força a fita de sua boca — Assim fica melhor para conversar — Falo por fim e sorrio novamente.

— Aquele ômega não fez o trabalho direito — Disse e começou a rir.

— Você está enganado, tudo que ele fez foi mantê-lo vivo — Digo pegando uma pequena faca com a lâmina alongada e fina.

— Para... —Começou a dizer, mas logo foi interrompido pelo grito que saiu de sua garganta quando cravei a faca em seu joelho.

— O manteve vivo até eu chegar, sinta-se honrado por ser morto pelas mãos do chefe deste lugar — Falo encarando o alfa a minha frente — Fiquei muito feliz quando soube que conseguimos encontrar você, onde estava? — Pergunto.

O alfa não falava nada apenas resmungava com lágrimas nos cantos dos olhos, estalo a língua pensando no meu próximo passo.

— Serei rápido, sabe não estou com muito humor hoje — Digo me levantando e pego uma corrente que tinha alguns pregos — Estou há algumas horas sem conversar com meu ômega, então deve perceber minha falta de piedade — Assim que falo acerto a corrente em seu corpo com força.

Os pregos ficam presos a sua pele e eu sorri puxando a corrente rasgar o local, me sento novamente e fico observando suas reações, respiro fundo sentindo meu lobo rosnar em minha mente querendo ver Jimin, sinto pela marca que ele está bem e por isso não preciso me preocupar.

— Qual sua relação com Kai? No dia que mataram meus homens? — Pergunto devagar para que ele entenda o que eu estava dizendo — Se responder todas as minhas perguntas da maneira que quero, irei deixá-lo viver — Assim que falo vejo um brilho voltar para seus olhos.

— Certo... Eu falo... — Responde com dificuldades e eu pego o copo de água ao lado e me levantando indo até o mesmo.

Coloco o copo em sua boca e o ajudo a tomar todo o líquido.

— Viu como sou bonzinho? — Pergunto sorrindo — Apenas responda minhas perguntas e vou continuar assim — Digo perto de seu ouvido sentindo que minha voz saiu rouca.

Volto a me sentar e o espero falar, o mesmo respirava pesado, acho que ele estava tentando formular alguma coisa para falar.

— O filho do juiz queria separar o advogado — Respondeu — Ele está focado nisso, e não vai desistir fácil — Diz.

Lógico que o pai daquele alfa o livrou da prisão, e depois falam que somos nós mafiosos que devemos apodrecer atrás das grades.

— Sabe qual o próximo passo dele? — Pergunto e o vejo concordar devagar.

REENCONTRO • PJM + JJK • ΛβΩOnde histórias criam vida. Descubra agora