Capítulo 26

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- O que você está fazendo? - Eu pergunto com uma carranca quando Gizelly coloca sua mão no bolso de trás do meu jeans e, sem nenhuma cerimônia, aperta a minha bunda.

- Estou acariciando a bunda da minha namorada - Ela dá de ombros, dando-me uma piscadela de lado.

- Na frente dos meus pais - Eu falo sem expressão, tentando sair do seu aperto.

- Exatamente - Ela ri, puxando-me firmemente para o seu abraço de um braço.

- É muito inapropriado - Eu suspiro, desistindo de lutar.

- O que nós fizemos ontem de manhã foi muito inapropriado - Ela fala com outro aperto na minha bunda.

Eu estreito meus olhos para ela, mas luto contra o sorriso puxando meus lábios querendo se tornar um sorriso completo. Ela percebe. Ela sempre percebe.

Estamos parados à beira de um precipício há pouco mais de um quilômetro da cabana. Júlio fez todos nós acordarmos, declarando que precisávamos olhar ao redor antes da tempestade prevista pela previsão do tempo se aproximar.

No início eu estava relutante. Eu não tinha vontade de caminhar pela mata úmida e fria em uma manhã de domingo quando a maioria das pessoas estava dormindo, mas agora, agora que estou parada aqui, olhando para uma vista magnífica das colinas, quilômetros e quilômetros de floresta, e o som de uma cachoeira jorrando a distância. A visão é de tirar o fôlego.

- Ninguém estava por perto ontem de manhã - Eu aponto e suspiro em resignação.

É óbvio que sua mão não vai a lugar nenhum, e se eu for completamente honesta, eu não posso dizer que me importo tanto. Tudo o que Gizelly faz, seja sensual ou não, coloca o meu corpo em frenesi. É um sentimento que eu me acostumei e sei que vou perder mais cedo ou mais tarde.

Mais cedo, no caso, porque hoje é o dia em que contarei a ela a verdade.

- Uma pena, realmente - Ela murmura contra o meu pescoço.

- Você é um pouco exibicionista, Gizelly? - Viro minha cabeça para ela, fingindo surpresa.

Seus olhos estão brilhando contra o cenário da floresta verde. Se eu alguma vez pensei que Gizelly Bicalho era bonita, nada podia se comparar com a forma que ela está agora. Eu engulo em seco, mas mantenho meus olhos em sua expressão divertida, tentando fortemente não olhar para a sua boca.

Eu beijarei aquela boca antes dela sair da minha vida. Acho que terá que ser hoje, então, já que eu não tenho ideia de quanto tempo Gizelly ficará por perto depois que eu soltar a bomba.

- Apenas orgulhosa pela forma magnífica que você gozou nos meus dedos. Alguém deveria estar por perto para testemunhar meu triunfo - Ela balança suas sobrancelhas para mim e, simplesmente assim, eu me lembro por que é tão fácil desprezá-la. Tão arrogante.

- Você é insuportável - Eu bufo e reviro meus olhos.

Gizelly ri, eu revido empurrando a minha mão que estava descansando em seu quadril no bolso de trás do seu jeans e belisco sua bunda duramente.

Ela grita. Eu sorrio diabolicamente. Meu pai murmura desaprovações atrás de nós.

Eu nunca admitirei o quanto sua bunda é boa contra a minha mão. Existe alguma coisa nessa mulher que não é perfeita? Oh, sim, ela não é minha, e certamente nunca será após hoje.

- Eu gostaria desse aperto firme um pouco mais na frente, docinho - Gizelly pronuncia baixinho, estando ciente do fato de que não estamos, de fato, sozinhas.

- Uma pessoa pode sonhar - Eu respondo secamente.

- Você sonha em tocar o meu pau, então? - Ela considera rapidamente.

A Proposta (Girafa G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora