Capítulo 20

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Mel e canela são as primeiras coisas que reconheço quando finalmente me mexo. Mel e canela e a porra dos lençóis impressionantes. Coloco meu nariz profundamente no travesseiro e respiro profundamente. O cheiro de Rafaella é como criptonita para a minha firme resolução.

Minha mão se contorce ao meu lado enquanto estou deitada de bruços, e sem pensar duas vezes, estico meu braço em busca do corpo quente de Rafaella.

A cama está fria e vazia ao meu lado. No começo estou um pouco frustrada pelo fato de que ela fugiu mais uma vez, mas por outro lado, percebo que isso provavelmente é bom.

A noite passada não foi o que eu esperava. Com certeza, minhas intenções eram menos que honráveis, mas eu certamente não tinha a intenção de aquilo acontecesse. Uma vez que a alta do meu orgasmo se desvaneceu quando me coloquei nas calças de pijama, percebi um elemento muito crucial enquanto toda a cena se desenrolou em retrospecto.

Eu admiti que queria Rafaella. E ela? Bem, ela só admitiu que gostava de sexo, e nem mesmo diretamente.

Eu mostrei pra ela minha mão, e como a grande jogadora de pôquer que ela é, ela me mostrou absolutamente tudo, além do fato de que ela é uma filha da puta com tesão bem como eu.

Com meu pós-coito abrasador levemente desaparecendo nas bordas devido à realidade da situação, entrei no quarto de Rafaella só para encontra-la mais uma vez de costas para mim, dormindo.

Eu cautelosamente entrei debaixo das cobertas e me virei para olhar atrás da sua cabeça no escuro. Em algum lugar entre contemplar minha falta de contenção com esta mulher e considerando a possibilidade de sufoca-la com meu travesseiro em seu sono, ela virou seu rosto para mim. Ela ainda estava dormindo, mas era obvio suas mãos correndo por seu corpo se contorcendo que ela estava procurando por mim.

A Rafaella dormindo deixou claro que ela me queria. Ela finalmente encontrou meu quadril com mãozinha quente e se puxou completamente contra o meu corpo, enterrando o rosto no meu pescoço. Eu devia ter a afastado, bem como eu deveria ter ignorado ela na boate e trancado a porta do banheiro quando estava tomando banho. Em vez disso, virei para me deitar nas minhas costas, levando Rafaella comigo, e apenas me deliciava com a sensação de suas curvas suaves moldadas contra meu plano rígido enquanto ela se aconchegou contra mim em um suspiro de satisfação.

E agora ela se foi.

Ergo minha cabeça preguiçosamente do travesseiro e vejo o lado de Rafaella na cama. Sim, não está lá. Viro-me de costas com um gemido e esfrego os olhos com a palma da minha mão. Este dia vai ser um inferno.

Enquanto me levanto em meus cotovelos, checo a porta do banheiro e a encontro aberta. Ela definitivamente não está no quarto. Caio de volta para os travesseiros com um suspiro audível e fecho meus olhos por um momento, ainda lutando persistente contra cair no sono.

Depois te dado a mim mesma uma conversa estimulante com palavras fortes, eu finalmente tropeço para fora da cama e faço meu caminho em direção ao closet dela. Eu tomei banho ontem à noite, então não há necessidade de repetição. Agarro o primeiro jeans que vejo, um casaco cinza, cueca e ando em direção ao banheiro.

Após vários flashes dos eventos da noite passada reprisando em minha mente, reemirjo do banheiro, rosto lavado, dentes escovados, e completamente vestida. Puxo um chinelo e ando confiantemente em direção à porta do quarto.

Eu não tenho ideia do que está me esperando no outro lado desta porta, mas não há forma que eu possa me esconder no quarto de Rafa pelo resto da minha vida, então eu poderia muito bem encarar isso de cabeça erguida.

O corredor é silencioso além das vozes abafadas vindo do quarto de hóspedes. Lentamente faço meu caminho em direção ao som e paro do lado de fora da porta quando vejo que ela está aberta.

A Proposta (Girafa G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora