A história gira em torno de um grupo de adolescentes mergulhando nas reflexões do primeiro amor e na transformação pessoal que cada um pode experimentar. Através de suas experiências, o leitor é levado a uma viagem nostálgica, relembrando sua própri...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
"I lived in your chess game But you changed the rules every day
Wondering which version of you I might get on the phone tonight"
~Dear John(Taylor Swift)
5 de Agosto - Início de noite de Segunda-feira
- Você não vai embora agora, né? Como um fugitivo depois de me comer? - Sheila deu um sorriso feliz pós sexo, enquanto se colocava por cima do peito do namorado. Os cachos suados grudam no couro cabeludo.
- E a supervisora do alojamento? - ele perguntou.
- Ela só faz a ronda depois do jantar - repentinamente ela ficou de pé saltitando até a porta fechada, então girou a chave trancando. Depois foi até o guarda roupa de aparência antiga. Todos os quartos do alojamento tinham móveis assim, além das paredes pintadas de rosa e das cortinas brancas e diáfanas. - Trouxe uma coisa escondida quando vim de casa esse final de semana.
A família de Sheila morava em outra cidade da microrregião, e ficaria muito puxado para a adolescente ir e voltar todos os dias, então solicitaram para ela um quarto do alojamento. Como sempre foi estudiosa e responsável, os pais tinham confiança de que daria conta de morar sozinha durante os dias da semana e a escola garantia vigilância constante dos adultos pelos corredores.
Bem, Sheila podia ser tudo aquilo que os pais pensavam, porém tinha um lado seu que seus familiares não conheciam. A garota nunca perdia uma boa farra, e nessas festas costumava beber até cair, só que conseguia escapar do radar dos adultos por se fingir de quietinha na frente deles. E quanto à vigilância dos corredores, às meninas do alojamento tinham seu próprio sistema que avisa sempre que havia movimentação de adultos no local. Assim todas as garotas, num sistema de rodízio regrado, conseguiam receber seus namorados ou fazer festinhas no quarto.
- Que coisa? - Dimas sentou curioso, se apoiando nos braços. Dando uma linda visão do seu peito cor de chocolate. Apesar do corpo magro tinha ombros bem definidos de ajudar o pai a empilhar barris de cerveja do bar.
Uma bolsa térmica azul surgiu do fundo do guarda roupas. Sheila abriu o zíper tirando de lá uma latinha.
- Vodca com limonada. Provei uma antes, é deliciosa. - ela falou ao pegar dois copinhos dentro da mesma bolsa. - Tive que esconder porque a Leonna fareja tudo e eu queria beber com você antes da festa.
Dimas refletiu. Tinha fumado pouco então a lombra passou muito rápido. Um esquenta cairia bem além de ser excitante beber com sua namorada nua. Sentou no tapete colorido e felpudo enquanto Sheila servia uma dose generosa em cada um dos copos e entregou um a ele.
- No bar do meu pai tem uns desses - disse examinando o copo antes de beber. Havia nele um desenho de uma pin-up girl de lingerie sentada numa pimenta.
- Quando você vai me levar lá? - Sheila perguntou pegando o sutiã e vindo se encostar no manorado. O pensamento de Dimas estava na peça íntima que a garota manuseava. Sutiãs são um verdadeiro mistério. Ele nunca entendeu realmente como essa peça funciona. Dois ganchos que se encaixam um no outro? Por que uns são na frente e outros atrás? E essa espuma serve de quê? - Dimas!