Capítulo 10: Como Salvador Dali, é possível fazer arte com desastre.
1 - Choi San havia lhe prejudicado de propósito para sabotar a conquista da extensão universitária para a IU Bloomington, uma vez que ele queria essa bolsa e viu que era impossível competir com que está a cinco degraus a diante;
2 - Em sua concepção, ele estava certo em lhe atrapalhar, pois, no fim, não era justo que uma pessoa que estava trapaceando vencesse;
3 - Choi Sai lhe viu vomitar e chorar muito;
4 - Há uma tatuagem frequentemente presente na cultura de máfias japonesas no corpo de Choi San;
5 - Detalhe: não esqueceu, de forma alguma, o entorno escultural do corpo dele;
6 - E, finalmente, não tinha relação com San, mas Park Seonghwa e sua família estavam falindo e ninguém lhe contou sobre isso.
Era segredo.
A amnésia temporária de Wooyoung infelizmente deu espaço para memórias as quais ele provavelmente escolheria esquecer se pudesse, feito um computador com vírus, para que não processasse e se perdesse muito em toda aquela redoma de coisas recém-descobertas, muito capazes de incomodá-lo e feri-lo dentro de um certo espaço de reflexão.
Estava esgotado, sem energia. Perturbado. Sua família lhe arrancava o pouco juízo; eles eram mesquinhos, preconceituosos, arrogantes, aporofóbicos, controladores e superficiais, que celebravam dia após dia uma convenção social arcaica e esnobe. Cobravam Wooyoung de todos os lados, exaustivamente. Yeonjun estava meio que certo de se rebelar contra eles e toda aquela política exacerbada se baseando na conta bancária e na maneira de se vestir das pessoas.
Estar perto deles era como ter uma grande bola sugadora de energia, uma espécie de Kugelblitz como aquele retratado em The Umbrella Academy, tomando toda a sua força e vitalidade.
Primeiro, não conhecia Choi San. Não sabia nada sobre ele, e apenas teve sorte de palpitar corretamente sobre algo que ele fez contra o seu objetivo, que não era tão importante para si, e sim para a sua família, visando suprir todas as expectativas deles. Segundo, os dois passaram tempo juntos. Wooyoung não queria confessar que achou agradável, que o fato de ele ter ido embora deixou um espaço vazio, era quase angustiante.
Eram opostos do tipo, San era alguém simples, ele não se importava muito com o que era adequado perante aos olhos da maioria, seja sobre sua postura, tatuagens ou a classe social. Julgamentos nesse sentido, no geral, não o afetavam ou ele não deixava que ninguém soubesse disso. Ele se preocupa com os outros, mas pode ser resistente demais com relação a isso.
San ajudou Wooyoung até o fim da noite, até que ele estivesse bem o suficiente para mandá-lo embora.
— Merda! — praguejou assim que a ponta de seu lápis quebrou sobre a folha que preenchia com a sua coreografia, abandonando-o de lado e bufando, cobrindo a cabeça com as duas mãos e bagunçando os cabelos. — Para de pensar tanto, seu idiota!
Além de San e aquela manhã tenebrosa que causava seus efeitos até então negativos em Wooyoung, havia o seu namorado de fachada e a questão envolvendo sua falência.
Park Seonghwa estava mentindo, ou estavam mentindo para ele. Wooyoung não podia desvincular-se de sua descoberta, estava o corroendo por dentro. Era confuso e não fazia o menor sentido, como se de repente ele tivesse pulado para o outro lado da dimensão do universo onde todos os acontecimentos são ao contrário, controlados por um lunático sádico.
Era um jogo igual a "Until Dawn", e o jogador, aquele com o poder de escolha que prescrevem as consequências, era um animal com meio cérebro.
Assustou-se quando o celular fez menção de vibrar sobre a escrivaninha, empurrando o seu corpo para trás por puro reflexo. Apoiando uma das mãos no peito, concentrou-se em acalmar o seu coração acelerado pego distraidamente divagando.
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GOOD BOY GONE BAD | WOOSAN
Hayran KurguWooyoung, herdeiro da maior fabricante automotiva do país, vive uma vida perfeita imposta por sua família. Porém, ao descobrir as camadas sombrias da sociedade, ele conhece San, um sobrevivente de uma família destruída. Com mundos opostos, eles se u...