Capítulo 30: Um conto sobre reféns
O Seul Grand Park sempre seria um lugar marcante para Song Mingi. Seoul Grand Park é um complexo de parques ao sul de Seul, Coreia do Sul, na cidade de Gwacheon. As instalações do Seoul Grand Park incluem colinas e trilhas para caminhadas, Seoul Grand Park Zoo, Children's Zoo, um jardim de rosas, parque de diversões Seoul Land e o Museu de Arte Moderna de Seul.
Ele estava ali com os punhos machucados e os braços cobertos de hematomas que ele mesmo desferiu. Vestia roupas amarrotadas e seus cabelos estavam sem qualquer produto, a feição limpa e carregando o sentimento vazio que preenchia o seu peito.
Acreditou sinceramente que seria deixado sozinho no primeiro horário da manhã. Ele observou o sol daquele dia nascer com nenhuma emoção além de apatia coagulando seus sentidos. Foi surpreendente quando o espaço no banco de madeira em frente ao jardim de rosas finalmente foi ocupado.
— Esse foi o lugar que você me trouxe no nosso primeiro encontro — Yeosang proferiu assim que acendeu um cigarro e tragou, encarando o horizonte com nostalgia despontando em seu âmago. — Você tem um motivo especial para estar me trazendo aqui de novo?
— Ele precisa morrer.
Os olhos reluzentes de Yeosang arregalaram-se minimamente com espanto. Fumou mais uma vez e Mingi não se incomodou com o cheiro de tabaco se misturando com o doce perfume das rosas que contemplava.
— De quem você está falando?
— Im Gyunsoo — Mingi disse categoricamente, sem estabelecer contato visual. — Ele ainda está vivo, no hospital.
Abrindo e fechando a boca, Yeosang franziu o cenho. Não poderia estar mais confuso.
— O que você tem a ver com isso? Pessoas morrem o tempo todo em hospitais. Logo ele morre também.
— Yeosang — o olhou pela primeira vez naquela manhã de clima ameno, agindo como se pudesse perfurar sua alma. — Se lembra da última vez que conversamos?
— Hum — assentiu, calmo. — Você me tirou da minha casa às cinco da manhã porque estava desesperado... depois que se deu conta que espancou alguém e que essa pessoa estava em estado gravíssimo no hospital, em coma.
— Sim.
— E aí a gente ficou no meu carro — Yeosang riu, achando estúpido o quanto aquela história era prevísivel. — E você decidiu voltar para o Hongjoong-hyung no mesmo dia. O que? Você voltou porque com ele é melhor?
— Seu idiota do caralho — Mingi ralhou, socando o banco. — Não! É claro que não! Não fale do Hongjoong dessa maneira, você... não sabe nada sobre ele.
— Sei que ele é um otário, Mingi — proferiu com mais rigor, fuzilando Mingi com os olhos. — Ele aceitou voltar com você depois de todo o escândalo que você fez por causa de um beijo rídiculo que você usou pra legitimar me procurar quando estava quebrado achando que eu poderia resolver alguma coisa. Você é um merda pior do que eu.
— Se mencionar o que aconteceu mais uma vez... eu vou socar a sua cara.
— Oh — Yeosang sorriu, irônico. — Você vai me tratar como uma vadia? — gargalhou, fumando mais. — Você veio aqui para implorar que eu não conte para o Hongjoong que a gente transou enquanto você estava dando um tempo dele? Todo mundo sabe que você ainda me ama... Ele é só um acessório, não é?
Mingi bufou, soltando um riso com escárnio.
— Você é o acessório aqui. Eu só te procurei porque não tinha mais ninguém — disse com um sorriso sujo. — Mas eu odeio você. Eu queria te fazer pagar por toda a merda que você me fez passar só porque você é um doente do caralho.
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GOOD BOY GONE BAD | WOOSAN
FanficWooyoung, herdeiro da maior fabricante automotiva do país, vive uma vida perfeita imposta por sua família. Porém, ao descobrir as camadas sombrias da sociedade, ele conhece San, um sobrevivente de uma família destruída. Com mundos opostos, eles se u...