T/W: menção de abuso automutilação sinalizada com negrito.
Tentei ser o mais breve possível, não banalizando assuntos tão delicados que devem ser tratado de forma responsável. Se você não lida bem com esses tópicos, peço que pule para a próxima cena após marcação em negrito.
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Capítulo 36: O diabo reflete nas janelas da sua alma.
Choi San empurrou a porta do carro de Wooyoung igual se tivesse encontrado um espaço terrestre com oxigênio, achando ter prendido a respiração consideravelmente.
Durante o trajeto, os dois permaneceram em silêncio, pois precisavam de tempo para processar o que foi definido durante a última reunião conturbada.
De fato, havia muito para conversarem, mas a tensão não permitia.
Agora, estavam no estacionamento do Centro Esportivo. San caminhava um pouco atrás de Wooyoung, que fazia um esforço desmedido para não ultrapassar o limite cuidadosamente desenhado entre eles. Tendo a concepção de que ele era inocente, San mentalmente pedia para que Wooyoung deixasse de se afastar como quem se envergonha de algo, desse modo facilitando para que se aproximassem e tivessem uma conversa esclarecedora.
Para o coração de San, bastava tê-lo sob a sua vista.
— San-yah — Wooyoung chamou assim que empurrou a porta do CE, dando espaço para San entrar primeiro, assim o seguindo. — Você sabe onde encontrar o Sunghoon? Você já treinaram no mesmo horário?
San estava com borboletas no estômago mesmo que seu entorno fosse caótico, e apenas porque Wooyoung estava docemente se dirigindo a si após tanto tempo em uma quietude desconfortável.
— Sim, na verdade — pontuou, caminhando agora nas dependências da construção imensa. — Ele costuma treinar sozinho de manhã, mas não sei qual é a frequência.
— Teoricamente ele estaria aqui agora, certo?
San fitou o Wooyoung, sentindo que estava se apaixonando por ele de novo em uma hora não apropriada.
— Certo — assentiu, sacudindo a cabeça para livrar-se de seus devaneios.
— Como você pode ver, ele não está — Wooyoung indicou a pista de gelo à frente, onde os patinadores treinavam. — Eu considerei que ele pudesse não estar, então o meu segundo plano é verificar se ele veio nos dias anteriores. Você acha que jogar charme nas patinadoras vai nos ajudar?
Franzindo o cenho, San cruzou os braços, desaprovando a ideia visivelmente.
— Podemos simplesmente perguntar? — exasperou-se, perturbado com a hipótese de assistir Wooyoung flertando com outra pessoa.
Wooyoung negou com a cabeça, rindo.
— Você não entende. As pessoas fazem qualquer coisa por um rostinho bonitinho e por dinheiro — sorriu convencido, determinado a implementar o seu plano. — Eu sou bonito o bastante? Eu preciso tentar ou vou enlouquecer se não achar aquele moleque.
O estômago de San embrulhou e ele ficou mais mal-humorado. A contragosto, seguiu Wooyoung e o assistiu comprar bebidas na máquina e se encaminhar até a fileira da arquibancada mais perto da pista de gelo, onde sorriu e cumprimentou gentilmente as patinadoras, galanteador como um protagonista de dorama.
San chegou mais perto para ao menos escutar a conversa que se desencadeou em si uma agonia sem tamanho, como se um monstro estivesse crescendo em seu peito.
— É sério.... Se eu soubesse patinar, eu iria ser o par de qualquer uma de vocês, de graça — Wooyoung estava dizendo de modo desinibido, sendo charmoso o suficiente para prender a atenção das garotas. — Em Moscou, eu ouvi dizer que as patinadoras precisam pagar para ter bons parceiros de apresentação.
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GOOD BOY GONE BAD | WOOSAN
FanfictionWooyoung, herdeiro da maior fabricante automotiva do país, vive uma vida perfeita imposta por sua família. Porém, ao descobrir as camadas sombrias da sociedade, ele conhece San, um sobrevivente de uma família destruída. Com mundos opostos, eles se u...