Notas iniciais
Aqui vai uma pequena e singela declaração: feliz aniversário, nojentinha! Você com certeza é a minha leitora mais insuportável, mas sempre está aqui para me apoiar e eu sou grata. Torço para que seu dia tenha sido um bom. its_today <3
Isso aqui quase não ficou pronto hoje... Enfim, boa sorte pro cês!
P.S.: Hongjoong é meu favorito a partir de hoje.
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Capítulo 35: Eu estou vivo pela minha própria vontade.
A casa de Ryujin se parecia com um QG de guerra.
Passados sete dias, todos estavam organizados na sala, com exceção de Keeho que dormia em um quarto, porque San decidiu que era essencial que ele respeitasse os limites de seu corpo que recém havia se recuperado de traumas físicos e sua psiquê comprometioda.
Yeonjun e Beomgyu estavam ocupando um sofá e San, Hanse e Ryujin em outro.
— Não acho bom que o irmão do Mingi veja isso — Yeonjun concluiu após terminarem de ler os documentos contidos dentro de um envelope discreto. — É um choque tremendo. Ele nunca vai se recuperar disso.
A cabeça de San estava doendo. Quando pensou em Yeonjun para pedir por ajuda — sabendo que ele possuía um contato confiável dentro da polícia — jamais imaginou que receberia um golpe feito aquele.
— Faz todo o sentido os pais dele não terem falado nada — San disse, bagunçando os cabelos. — Keeho já está traumatizado o suficiente mesmo que ele consiga não demonstrar isso o tempo todo. Ele passou por um estresse do caralho, e a mente e o corpo dele precisam de tempo para processar o trauma. Mas... como vou esconder que o irmão dele está preso porque matou outra pessoa?
Para San, era simplesmente não palpável a ideia de que Mingi, seu melhor amigo, tinha sequestrado e, pior, matado alguém. Primeiro que a acusação envolvendo o desaparecimento de Hongjoong era descabida e baseada em uma falta de solidez perturbadora. Se parecia mais com um pretexto para mantê-lo atrás das grades enquanto as polícia ganha tempo. Segundo que, falando de Im Gyunsoo, San era a última pessoa que tinha moral para julgar um ato cometido na intenção de se vingar.
Mingi se submeter a todo aquele transtorno para vingar Keeho de seu agressor que quase o levou a morte era plausível porque San conhecia o seu amigo o suficiente para dizer o quão impulsivo ele era, adicionando ao fato de Mingi ser intrinsecamente vinculado ao seu gêmeo. Suportar o agressor dele vagando em liberdade sem sofrer as consequências de seus delitos impúdicos era como morrer aos poucos; era terrível e amargo, e certamente o caso de Keeho merecia um desfecho justo. San o compreendia perfeitamente, mas não deixava de se sentir assustado e surpreso.
Devolver na mesma moeda era perigoso.
— Como você conseguiu essa declaração da polícia? — San perguntou para Yeonjun, alternando seu olhar entre ele e Beomgyu.
— Meu agente da condicional... gosta muito de mim, me trata como filho, então eu me humilhei por ajuda e ele acabou ficando com pena — Beomgyu explicou, rindo de modo nervoso.
— Você já foi preso? — chocou-se Ryujin. — Eu nunca olharia pra você e pensaria que você já foi preso.
Sem se ofender, Beomgyu respondeu após tirar uma mecha da frente dos olhos:
— Eu sei que eu sou bonito e tudo mais — brincou, arrancando uma risada de seu amigo e da garota. — Mas eu me envolvi em negócios ruins no passado, como: roubo, furto, lesão corporal, tentativa de homicídio e... O que mais mesmo? Ah, eu desisti da escola! — adicionou como se estivesse colocando a cereja do bolo. — Eu era menor de idade. Fiquei um tempo na cadeia e cumpri o resto da pena em liberdade, prestando serviço comunitário. Ah, sim! Conheci meu namorado na prisão, inclusive!
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GOOD BOY GONE BAD | WOOSAN
FanficWooyoung, herdeiro da maior fabricante automotiva do país, vive uma vida perfeita imposta por sua família. Porém, ao descobrir as camadas sombrias da sociedade, ele conhece San, um sobrevivente de uma família destruída. Com mundos opostos, eles se u...