HiddenNote 2 - Vivendo um sonho.

Chapter 11

HIDDEN NOTE

POV MIRANDA

Levanto da cama ainda sentindo o corpo dolorido. Especialmente perto dos quadris. Ontem decidi vir dormir na mesma cama que a minha esposa. Não só por um medo ilógico do fantasma de Catherine Grant, mas por sentir falta de Andrea ao meu lado. Não é por estar aborrecida e completamente magoada com ela, que vou invalidar a importância da sua presença em minha vida.

Tomo um banho e lavo o meu cabelo. Visto um conjunto de calças e um suéter confortável. Seco os meu cabelos agora loiros e saio do banheiro e vou até meu celular. Eu o vejo descarregado. O coloco para carregar e saio do quarto. No corredor já escuto os gritos escandalosos da nossa caçula. Me aproximo do quarto e fico parada na porta ouvindo Andrea dialogar com a nossa filha. Nos fins de semana sempre dispensamos às babás para mantermos uma conexão com as nossas filhas. Apenas nós cinco nos reconectando. Pelo horário presumo que Liv já foi embora.

— Calma, meu amorzinho! A mamãe tá aqui.

Andrea dança com a nossa filha nos braços. Emma parece inconsolável. Eu apenas observo as duas.

— Você não está com febre, já comeu um pouco e já está medicada. Vai ficar tudo bem. Vai passar, meu amor! Vai passar.

Ela continua conversando com a nossa filha.

— O que acha de tomar um milkshake?

Eu sorrio. Quando Andrea o termo "milkshake" se trata da vitamina de banana da nossa filha.

— Maaa.

Nossa filha choraminga manhosa.

— Eu estou aqui, princesa ! E a sua outra "maaa", está dormindo. Ela precisa repousar. A mamãe Andrea está aqui com você, está bem?

Ela dança um pouco mais e percebo que a nossa pequena está se acalmando. Andrea se vira e percebe a minha presença.

— Oh...Eu...Bom dia!

— Bom dia.

A respondo olhando para a nossa garotinha.

— Você está bem? — Ela me questiona e eu a respondo positiva com a cabeça.

— Ela teve febre durante a noite?— Pergunto.

— Não. A babá monitorou a cada duas horas. Nenhum momento de febre.

Ela garante. Me aproximo e aliso as costas da nossa filha.

— Maaa.

— Bom dia, Emma!

Falo com a nossa filha e ela me olha manhosa.

— É melhor preparar uma bebida quente. Eu vou...

— Deixa ela comigo!

Eu peço e estendo os braços para que Andrea me dê a nossa filha. Minha esposa me olha reticente.

— Eu estou bem, Andrea!

Eu garanto quando percebo que a minha esposa está preocupada comigo.

— Pode ao menos se sentar?

Ela pergunta e eu me sinto impedida de negar. Me sento na poltrona e ela me entrega a nossa filha. Logo a nossa garotinha se aconchega em meu corpo.

— Vou aprontar a mamadeira dela.

Ela avisa e sai do quarto.

— Emma, você dormiu bem?