𝐮𝐧𝐛𝐞𝐚𝐫𝐚𝐛𝐥𝐞 𝐩𝐚𝐢𝐧

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     𝐋𝐔𝐀 servia as bebidas tentando manter as duas bandejas em suas mãos sem derrubar as mesmas, como havia ocorrido algumas vezes, coisa que seu chefe já estava irritado com a mesma, ele a odiava

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     𝐋𝐔𝐀 servia as bebidas tentando manter as duas bandejas em suas mãos sem derrubar as mesmas, como havia ocorrido algumas vezes, coisa que seu chefe já estava irritado com a mesma, ele a odiava. 

As pessoas tentavam falar por cima da música alta que tocava dentro do bar, aumentando as pontadas de dores em sua cabeça.

— Ande mais rápido! Eu não te pago para ficar parada! — seu chefe a repreendeu puxando as duas bandejas lhe estendendo outra, com copos cheios. 

— Como se 4 dólares por hora fosse
muito — Lua murmurou pegando a bandeja desejando estar em seu sofá.

— Eu já disse para você não falar nessa sua língua! —  o velho barrigudo exclamou irritado. 

Lua sabia que não deveria o desafiar então apenas pediu desculpas voltando a servir às mesas. 

Já era tarde e muitas pessoas estavam indo embora, Lua suspirou aliviada enquanto recolhia os copos sujos das mesas, ela estava trabalhando desde às sete horas da manhã, suas pernas e sua mente pediam por descanso.

Ela levou a bandeja cheia de louças sujas para o balcão escutando a porta abrir e logo depois uma mulher de cabelos castanhos ondulados se sentando um pouco longe deles no banco do balcão e olhando em volta, desconfiada.

Lua sentiu o seu cheiro e sabia o que ela era, uma lobisomem assim como ela era.

— Pare de ficar essa cara de idiota e vá trabalhar! — seu chefe exclamou irritado, forçando Lua a sorrir, enquanto tentava não fazer um gesto obsceno para o cara que lhe deu o emprego que a mantinha viva e com um teto para morar.

— Estou indo! — Lua exclamou se virando enquanto revirava os olhos caminhando na direção da moça, ela rapidamente se virou para Lua pegando o cheiro no ar e olhando assustada para a mesma.

Lua ofereceu seu sorriso de sempre, tranquilo.

 A moça ainda parecia desconfiada, enquanto olhava Lua de cima a baixo.

— Olá! O que vai querer? — Lua questionou a mulher pegando o bloco de notas em seu bolso.

— Um copo de vodka pura — ela respondeu ainda olhando para Lua atentamente. 

— Sim, eu sou como você e não, eu não quero te matar. Apenas quero ir para a minha casa e me jogar no meu sofá — Lua explicou sorrindo reparando no olhar que a mulher lhe dava. 

Ela pareceu entender que Lua não lhe faria mal e ofereceu um sorriso.

— Vou pegar sua bebida — Lua murmurou revirando os olhos depois de ouvir Sr.Brian gritar por seu nome.

— Obrigada — a mulher sorriu ao ver Lua colocando um sorriso verdadeiro em seus lábios.

Lua equilibra a bandeja servindo outra mesa e pegando a gorjeta dos que saiam. 

𝐋𝐮𝐚 || 𝐊𝐥𝐚𝐮𝐬 𝐌𝐢𝐤𝐚𝐞𝐥𝐬𝐨𝐧Onde histórias criam vida. Descubra agora