Lua sempre se meteu em problemas, sendo completamente desastrada. Mas ficar grávida de uma maneira nada convencional estava acima do seu limite de desastre.
Agora, ela precisa aprender a lidar com essa gravidez inesperada e com o fato de que seu com...
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𝐋𝐔𝐀 ainda permanecia sentada na poltrona com as pernas próximas ao peito, e os braços ao redor das mesmas. Ela ainda estava presa em sua mente, não conseguia parar de pensar no que Hayley havia lhe dito. Ela finalmente poderia parar de se sentir culpada, ao pensar naquele pequeno ser humano em sua barriga como seu.
A morena olhou através da janela, não sabia quanto tempo havia passado ali,mas sabia que estava naquela biblioteca a algumas horas, porém, aquele lugar era reconfortante pra ela.
Ela sorriu descendo suas pernas da poltrona, colocando a mão em sua barriga, escutando os batimentos cardíacos da pequena criança.
Lua sentia como se seu peito fosse explodir de tanto amor, era uma amor diferente, ela nunca havia sentido. Por mais que não tenha sentido e nem recebido muito amor em sua vida.
— Eu prometo que sempre, sempre irei te proteger…sempre — ela passou a mão por sua barriga.
Aquela era uma promessa que Lua nunca iria quebrar.
— Eu sou mãe! — Lua sorriu se levantando da poltrona e analisando as enormes prateleiras com livros.
Ela analisava tudo com admiração predominando seu rosto, sempre foi apaixonada por livros, por mais que demorou tempo para conseguir seus próprios livros, ela havia conseguido. E aquele pequeno cômodo fazia os olhos castanhos claros da Lua brilharem com felicidade e apreciação.
— Eu sei que deveria dar seu espaço, mas você está aqui há horas — Lua se virou assustada ao escutar a voz de Klaus.
Ele estava observando a mesma analisar os livros a algum tempo, ela nem ao menos havia reparado que ele estava ali. O que deu bastante tempo para Klaus apreciá-la, ele estava preocupado com a decisão que ela iria tomar, por mais que ele quisesse negar, ele não conseguia. A ideia de Lua sair de sua vida o deixava completamente irracional.
Lua suspirou, o analisando.
— Eu estou viva — ela murmurou analisando Klaus, ele estava com uma postura retraída como se tivesse medo do que Lua o diria.
Ambos estavam em silêncio enquanto se analisavam, ambos esperavam que algum dos dois dissesse algo, mas os dois ficaram em silêncio. Um silêncio que estava incomodando Lua, ela se sentia mais nervosa que antes.
— Isso é constrangedor — ela estalou seus dedos, desviando o olhar para os livros, mas voltando a olhar para Klaus, que estava tão nervoso quanto Lua, ele tentava se manter calmo, porém, era impossível. Ele havia dito para si mesmo que a decisão que ela tomasse ele tentaria aceitar.
— Eu posso estar sendo extremamente egoísta, por te pedir isso…mas fique com a criança — ele pediu — Por favor — aquilo não era um simples pedido, Klaus Mikaelson estava implorando para Lua e em todos os anos de sua longa vida, ele havia usado tão pouco aquelas duas palavras, que conseguia contar em somente uma mão.
