Lua sempre se meteu em problemas, sendo completamente desastrada. Mas ficar grávida de uma maneira nada convencional estava acima do seu limite de desastre.
Agora, ela precisa aprender a lidar com essa gravidez inesperada e com o fato de que seu com...
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APÓS ALGUNS DIAS
Klaus estava furioso. Nova Orleans pulsava sob a intensidade de sua raiva, e a cidade parecia sentir o peso de sua presença. Por onde ele passava, deixava um rastro de sangue e destruição, um aviso claro de que nada nem ninguém se colocaria em seu caminho. Cada morte, cada ato de violência, era um grito de desespero pela ausência de Lua. Ela havia sido sequestrada há mais de três semanas, e o vazio deixado por sua falta consumia Klaus como uma chama voraz.
Um de seus vampiros, visivelmente abalado, aproximou-se de Klaus. Seus olhos estavam baixos, evitando o olhar penetrante do progenitor.
— Tem uma família nova na cidade — murmurou o vampiro, a voz tremendo. — Estão na mansão antiga. Disseram que vieram de outro país...
Klaus virou-se lentamente, um sorriso cruel se formando em seus lábios, mas dentro dele, uma tempestade se formava. A preocupação e a fúria se misturavam, criando uma pressão insuportável em seu peito. Ele queria acreditar que Lua estava bem, mas a incerteza o corroía. Cada minuto longe dela era uma tortura, e a ideia de que poderia estar em perigo o fazia perder a sanidade.
— Só tem um jeito de descobrir — ele sussurrou, cada palavra impregnada de uma determinação sombria, enquanto marchava em direção ao local. O pensamento de confrontar aqueles que a mantinham prisioneira o impulsionava.
— Iremos junto com você! — Rebekah gritou, sua voz ecoando na escuridão da noite. Ela conhecia o irmão melhor do que ninguém e percebia que sua fúria era alimentada pelo desespero. A ideia de que Klaus poderia se deixar levar por essa ira incontrolável a preocupava.
Freya e Elijah, sempre prontos para seguir Klaus, trocavam olhares preocupados. Havia algo na atmosfera que os deixava inquietos, uma sensação de que os eventos estavam prestes a se desenrolar de maneira catastrófica. Klaus não era apenas um vampiro poderoso; ele era um homem consumido pelo amor, e o amor era uma força perigosa.
Klaus sorriu, sabendo que todos estavam fazendo aquilo por Lua. Ele sentia a conexão com ela crescer, mesmo na tempestade de sua fúria. A lembrança do sorriso dela, do jeito como seus olhos brilhavam, era a única coisa que o mantinha são. O desejo de protegê-la se misturava com a necessidade de eliminar qualquer ameaça. Nova Orleans se tornava um campo de batalha, e Klaus estava mais do que disposto a lutar por aquilo que amava.
— Vamos — ele ordenou, a voz firme e decidida. — Não vamos deixar nada nem ninguém entre nós e a nossa família.
Com cada passo em direção à mansão, seu coração pulsava com uma mistura de esperança e desespero. Ele precisava encontrar Lua. Precisava trazê-la de volta a salvo. E qualquer um que estivesse no caminho dele, qualquer um que ousasse machucá-la, sentiria a fúria de um homem que não tinha nada a perder.
A noite prometia uma confrontação que mudaria o curso de suas vidas. Klaus estava preparado para fazer o que fosse necessário, mesmo que isso significasse atravessar um mar de sangue.
