𝐢 𝐡𝐚𝐭𝐞 𝐲𝐨𝐮

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    LUA se levantou daquele chão amadeirado cambaleando em direção às escadas

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    LUA se levantou daquele chão amadeirado cambaleando em direção às escadas. A tontura ainda estava presente em sua visão, sentia seu estômago embrulhando cada vez mais. Ela se agarrou no corrimão subindo cada degrau lentamente, com medo de errar algum, não confiava em sua própria visão e em seus sentidos.

A cada passo ela sentia as pontadas aumentarem, eles não haviam desistido de encontrarem ela, a sensação que Lua tinha era de um déjà vu e ela a odiava. Por um tempo não estava sentindo aquela sensação horrível, a pobre mulher achou que eles até mesmo haviam desistido de a encontrarem e pela sua perspectiva, estava totalmente errada.

Sua visão voltou ao normal, a forçando correr na direção de seu quarto, ela fechou a porta com força sentindo que tentariam forçar contato outra vez.

— Eu odeio vocês — sua voz saiu trêmula à medida que ela envolveu suas mãos em volta da cabeça, tentando amenizar a dor.

Sabia que aquele tipo de feitiço era perigoso, não para ela e sim para a criança em seu ventre. 

— Droga, droga — ela repetia diversas vezes revirando sua pequena mala, seus olhos vasculharam o pequeno bolso encontrando o que precisava.

 Lua abriu o frasco desesperada, tomando o líquido rapidamente, sentindo o efeito imediato, o suspiro dessa vez foi de alívio. Ela se sentou em sua cama, colocando a mão sobre o pequeno volume em sua barriga, aguçando sua audição e escutando as pequenas batidas do pequeno, mas acelerado coração. Os ombros dela se tencionaram  quando a porta do quarto foi aberta de forma brusca.

— Você está bem? — a pergunta saiu em tom de desespero.

— Como você?... — sua voz saiu em um sussurro.

Lua manteve seu olhar arregalados sobre o homem à sua frente, Klaus se aproximou dela estendendo a mão, mas a baixando logo em seguida, ela estava confusa demais, sua mente tentava entender como ele sabia que ela não estava bem, sua mente buscava por qualquer resposta coerente, porém, a resposta para essa pergunta é a mais incoerente possível.

O laço de companheirismo deles.

O laço havia avisado Klaus.

Lua não moveu um músculo sequer o que estava começando a assustar Klaus, ele deu mais um passo na direção de Lua, encostando no braço dela. O contato causou uma pequena e significativa corrente elétrica pelo corpo de Lua, a acordando do transe que a mesma estava presa.

— Responda pelo amor de Deus — Klaus pediu ofegante.

Lua olhou nos olhos de Klaus percebendo a preocupação ali presente, sua pupila estava dilatada.

— Como sabia? — no fundo ela sabia a resposta, mas precisava ter certeza.

— Eu…senti — Klaus respondeu franzindo sua sobrancelha, somente percebendo naquele momento o quão estranho aquilo era.

𝐋𝐮𝐚 || 𝐊𝐥𝐚𝐮𝐬 𝐌𝐢𝐤𝐚𝐞𝐥𝐬𝐨𝐧Onde histórias criam vida. Descubra agora