𝐩𝐚𝐬𝐭𝐚

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      𝐊𝐋𝐀𝐔𝐒 desligou o carro, olhando para o lado e observando Lua dormir tranquilamente com a cabeça encostada no vidro, ele tentou ir o mais devagar possível para ela não acordar

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      𝐊𝐋𝐀𝐔𝐒 desligou o carro, olhando
para o lado e observando Lua dormir
tranquilamente com a cabeça encostada no vidro, ele tentou ir o mais devagar possível para ela não acordar.

Ele desceu do carro abrindo a porta do carona, pegando ela em seu colo, suspirando profundamente tentando manter o cheiro único que emanava dela preso em seus pulmões, essência dela era única e o deixava inebriado. 

Klaus sabia que eles estavam conectados e desconfiava o porquê, só não queria e não conseguia acreditar.

Ele abriu a porta do quarto que Rebekah havia arrumado para Lua, a colocando na cama e tirando suas botas, ela remexeu suspirando profundamente se acomodando na enorme cama.

Klaus se atentou a cada mínimo detalhe do rosto dela, os lábios carnudos avermelhados, sua testa franzida como se estivesse preocupada com algo, a bochecha pressionada contra o travesseiro. 

Não negaria que cogitou a ideia de passar a mão por seu rosto.

Ele guardaria aquele rosto para sempre em sua mente, Klaus se afastou lentamente abrindo a porta e quase saindo, mas parou ao escutar Lua se mexendo, olhando para trás, ele sorriu ao perceber ela colocando a mão protetoramente sobre sua barriga, protegendo o bebê. Ele fechou a porta do quarto ainda com o sorriso preso em seu rosto revivendo a imagem de Lua protegendo seu filho.

Quando saiu do corredor encontrou com sua irmã, que franziu o cenho ao ver seu irmão sorrindo.

— Marcel morreu? — Rebekah perguntou com receio.

— Não, porque? — Klaus desfez o sorriso, a olhando confuso. 

— Você estava sorrindo — ela respondeu, mudando o seu semblante olhando para a porta do quarto que Lua dormia, como se soubesse de algo — Eu já sei! — Rebekah exclamou.

— Fique quieta! Ela está dormindo — Klaus murmurou olhando irritado para Rebekah, que revirou os olhos saindo da linha de visão de Klaus, mas parando e virando seus pés. 

— Ela vai ficar? — ela perguntou entusiasmada, havia gostado de Lua.

— Sim, ela vai — Klaus revirou os olhos ao ver Rebekah comemorando. Ele não sabia como faria ela ficar, mas ela tinha que ficar, ele não conseguia pensar ficar longe dela, era dolorido demais.

Ele sorriu novamente indo na direção do carro.

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     Lua remexia na cama com suor descendo por seu rosto, estava inquieta, ela abriu os olhos franzindo o cenho percebendo que estava em um lugar desconhecido, mas se tranquilizou ao sentir o cheiro familiar da casa. A garota sentou sentindo a roupa colada em seu corpo, a mesma fez um som de vômito. 

— Parece que eu corri uma maratona — ela murmurou se levantando da enorme cama e olhando para sua frente, se assustando e ficando confusa ao mesmo tempo, ela caminhou lentamente colocando a mão com delicadeza sobre o quadro que ela havia visto durante a exposição, o quadro que ela havia gostado estava na sua frente sob um cavalete.

𝐋𝐮𝐚 || 𝐊𝐥𝐚𝐮𝐬 𝐌𝐢𝐤𝐚𝐞𝐥𝐬𝐨𝐧Onde histórias criam vida. Descubra agora