𝐜𝐨𝐜𝐤𝐲

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Lua abriu os olhos, franzindo o cenho ao sentir a claridade batendo em seus olhos, ao se lembrar da noite anterior ela abriu os olhos sentando na cama, olhando em volta

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Lua abriu os olhos, franzindo o cenho ao sentir a claridade batendo em seus olhos, ao se lembrar da noite anterior ela abriu os olhos sentando na cama, olhando em volta. Não havia mais ninguém na cama além dela, mas o cheiro específico e único dele permanecia nos lençóis e nela mesma, Lua colocou as mão sobre o rosto se jogando na cama, respirando profundamente sentindo o cheiro inebriante de Klaus invadindo seus pulmões.

— Eu estou ferrada — ela murmurou em português se espreguiçando, levantando da cama que ainda estava quente.

Lua sorriu com as sobrancelhas arqueadas ao perceber que havia um café da manhã pronto sobre a mesa, onde estavam os livros dela.

— Isso é novo — ela murmurou para si mesma, caminhando até a mesa percebendo que havia um papel ao lado do copo de suco.

Ela abriu o papel lendo as palavras que arrancaram um sorriso sincero dela.

"Coma, lembre-se que tem um pequeno,ou, pequena guerreira dentro de você que precisa ser alimentada."

-K

Lua abriu a segunda gaveta da mesa de madeira escura, guardando o bilhete e sentando na cadeira, devorando o que tinha dentro da bandeja, a criança em seu ventre era faminta, isso era podia perceber.

— Espero que esteja satisfeita…ou satisfeito — Lua murmurou passando a mão por sua barriga, que parecia maior a cada dia que passava.

— Preciso tomar banho — Lua sussurrou levantando, mas apoiando na cadeira quando sentiu sua cabeça doendo.

A dor se intensificou, Lua fincou suas garras na cadeira sentindo a invasão forçada em sua mente, e dessa vez estava mais forte que a última, ela caiu de joelhos colocando a mão sobre a cabeça. 

— Saia! — ela gritou a plenos pulmões fortemente, sentindo um líquido quente escorrendo por seu nariz.

— Acharei você, Lua, você voltará para concluir o ritual! — ela escutou a voz amarga de sua mãe, fazendo Lua negar com a cabeça repetidas vezes. 

— Nunca! — Lua gritou com raiva tentando expulsar ela de sua mente.

— Veremos…— a voz de sua mãe saiu como sopro e Lua conseguiu expulsar ela de sua mente. 

Lua encolheu no chão, sentindo seu ar voltando aos poucos, sabia o que tinha que fazer quando isso acontecia.

Ficar quieta e respirar fundo.

Colocando as mãos sobre a barriga Lua, fechou os olhos normalizando a respiração.

Ela sabia que sua "mãe" nunca desistiria para concluir o ritual.

— Me desculpe — ela sussurrou olhando para sua barriga enquanto passava a mão carinhosamente em cima da mesma, ficando deitada sobre o chão gélido enquanto a chuva fina caía do lado de fora.

𝐋𝐮𝐚 || 𝐊𝐥𝐚𝐮𝐬 𝐌𝐢𝐤𝐚𝐞𝐥𝐬𝐨𝐧Onde histórias criam vida. Descubra agora