Lua respirou fundo ao sair da mansão, a brisa fresca da noite envolvendo seu corpo exausto. O peso do horror e da dor começava a se dissipar, mas a fraqueza ainda a acompanhava. À sua frente, duas figuras familiares a aguardavam, os rostos iluminados pela esperança. Rebekah e Freya se aproximaram, sorrisos radiantes nos lábios.
— Lua! — exclamou Rebekah, os braços abertos, mas Klaus imediatamente interveio.
— Esperem! — ele advertiu, a voz carregada de preocupação. — Não a abracem ainda. Ela precisa comer e descansar.
Lua revirou os olhos, um sorriso fraco se formando em seus lábios, mas a verdade era que ela se sentia fraca, muito mais do que gostaria de admitir. A presença de suas amigas era reconfortante, mas a realidade de sua situação a atingiu como um golpe.
— Bok te ver viva Lua — Elijah murmurou, acenando para ela.
Lua sorriu de volta, se apoiando em Klaus.
No entanto, havia algo que pesava ainda mais em seu coração. Com um olhar preocupante, ela se voltou para Freya, sua voz baixa, mas firme.
— Eu preciso saber como meu filho está. Freya, você pode me ajudar?
Freya, sempre atenta, viu a urgência nos olhos de Lua. Sem hesitar, ela acenou com a cabeça.
— Claro, vamos rapidamente para casa. Eu farei o ritual para verificar se meu sobrinho ou sobrinha está bem.
O grupo se moveu rapidamente, Klaus caminhando próximo a Lua, sua proteção quase instintiva. Ele não queria que nada mais a ferisse, especialmente agora que ela estava tão vulnerável.
Ao chegarem na casa, Freya preparou o espaço com eficiência, sua mágica e conhecimento fluindo em harmonia. Lua se deitou, seus olhos focados no rosto sereno da irmã. Rebekah ficou ao lado dela, segurando sua mão, enquanto Klaus observava, a preocupação estampada em seu rosto.
Freya começou o ritual, murmúrios suaves ecoando no ar enquanto ela canalizava sua energia para Lua. O ambiente estava carregado com uma tensão palpável, e cada segundo parecia uma eternidade.
Finalmente, após o que parecia uma eternidade, Freya abriu os olhos, um sorriso aliviado dançando em seus lábios.
— Meu sobrinho ou sobrinha está bem, Lua. Mas você precisa se alimentar corretamente. Ela está sem nutrientes, e isso pode ser perigoso.
Lua sentiu um peso sendo tirado de seus ombros, mas a preocupação ainda persistia.
— O que eu preciso comer? — perguntou, sua voz trêmula, mas firme.
Klaus se aproximou, seu olhar intenso fixo em Lua.
— Nós vamos garantir que você se alimente, minha Lua. Nada será mais importante do que cuidar de você e da nossa criança agora.
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𝐋𝐮𝐚 || 𝐊𝐥𝐚𝐮𝐬 𝐌𝐢𝐤𝐚𝐞𝐥𝐬𝐨𝐧
FanfictionLua sempre se meteu em problemas, sendo completamente desastrada. Mas ficar grávida de uma maneira nada convencional estava acima do seu limite de desastre. Agora, ela precisa aprender a lidar com essa gravidez inesperada e com o fato de que seu com...