Lua sempre se meteu em problemas, sendo completamente desastrada. Mas ficar grávida de uma maneira nada convencional estava acima do seu limite de desastre.
Agora, ela precisa aprender a lidar com essa gravidez inesperada e com o fato de que seu com...
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KLAUS estava irritado. A situação com Marcel não estava indo nada bem, o que lhe causava mais dores de cabeças. Seu plano estava escapando feito fumaça por suas mãos, e o seu problema com as bruxas só parecia aumentar, ele sempre recebia a notícia de que havia bruxas rodando a mansão, coisa que preferiu não contar para Lua, a principal envolvida nisso tudo. De alguma maneira, era quase automático para Klaus se preocupar com Lua e seu bem estar. Klaus poderia negar para os outros, mas não para si mesmo da maneira que sua mente está confusa. Ele não conseguia entender como, no momento em que havia visto Lua se sentiu totalmente diferente, era uma das sensações mais estranhas e agradáveis de toda a sua existência.
Estava buscando por respostas, ele não tinha certeza do que estava se passando, mas tem quase certeza. Não queria ficar especulando até ter respostas concretas e ele procuraria sem parar.
Perto da entrada da mansão ele viu duas mulheres circularem parecendo procurar por algo específico e Klaus sabia o que elas eram e o que ou a quem procuravam. Ele suspirou profundamente fechando os olhos e usando sua velocidade sobrenatural para chegar ao lado das duas bruxas.
— Sugiram que saiam daqui. — ele segurou o ombro das duas, sua voz saiu lentamente mostrando sua raiva letal.
As duas bruxas prenderam a respiração sentindo o aperto em seus ombros aumentarem, sabiam o quão arriscado era aquilo, aquele serviço que foi direcionado a elas. Mas elas não poderiam simplesmente recusar, era algo que poderia beneficiá-las em vários níveis.
— Sumam daqui. E avise para aquela vadia, que não mande mais nenhum lacaio para vigiar minha família — ele sussurrou percebendo as pessoas ao redor.
— O que irá fazer se não fizermos o que está mandando? — a bruxa de cabelos ruivos e lisos curtos perguntou, fazendo a de cabelos loiros claros abaixo do ombro fechar os olhos em desaprovação.
Ela gostava da ideia de manter sua cabeça sob seu pescoço.
Klaus riu com escárnio.
— Fiz a promessa de tentar ao máximo não causar um banho de sangue, por isso sugiro que vá, porque posso te torturar lentamente e o mais dolorosamente possível — ele respondeu apertando os ombros delas com mais forças fazendo elas saltarem um gemido dolorido.
— Sumam daqui — sua fala saiu lentamente.
Elas engoliram em seco, sentindo aperto sumir, porém a dor permaneceu, ela viraram para trás procurando por ele. Entretanto, Klaus já não estava mais ali.
Havia desaparecido.
— Porque você tem a boca tão grande? — a loira perguntou desacreditada com as palavras que havia saído da mais nova. — Você tem noção que poderíamos ter morrido? Literalmente? — a mais velha perguntou andando para longe da mansão. Não ficaria mais nenhum minuto ali.
— Isabelly pare com isso — a mais nova revirou os olhos começando a acompanhar a mais velha. Sentindo o gelo ao redor de seu coração presente ainda.
— Pare você! — ela se virou erguendo as mãos com a respiração ofegante, mas se controlando ao perceber os olhares à sua volta. — Presta atenção. Você pode querer agradar os ancestrais de todas as maneiras, mas entenda apenas uma pequena e significativa coisa. Eles sempre vão querer mais de você. Sempre — ela voltou a caminhar rapidamente para longe daquele lugar.
A mais nova sabia o quanto aquele assunto afetava a mais velha, por isso respirou profundamente e voltou a acompanhá-la.
— Mas pelo menos consegui tirar ao de Klaus, você escutou o que ele disse sobre ter feito uma promessa? Sobre não derramar sangue? — ela perguntou mudando de assunto.
— Sim escutei, qual o problema? — ela perguntou andando o mais rápido possível, o que causou uma dificuldade para a mais nova acompanhá-la, já que suas pernas eram mais curtas.
— Ande mais devagar! Irei contar para ela — ela explicou suas intenções, causando uma revirada de olhos em Isabelly. — Vem comigo? Sabe que ela vai querer explicação por termos saído de perto da mansão — ela tagarelou tentando acompanhar os passos da mais velha.
Ela riu sem achar o mínimo de graça.
A mais nova franziu o cenho, mostrando sua completa dúvida.
— Irei embora dessa cidade de merda, se quiser pode vir, mas eu não fico aqui nem mais um dia. Essa cidade sempre foi dos Mikaelsons e por mais que tentem, isso nunca vai mudar — Isabelly entrou dentro do carro, o ligando.
Deixando a mais nova do lado de fora com a boca entreaberta.
— Você vem? — ela perguntou com um sorriso em seu rosto. Não tinha nada a perder.
A mais nova parece raciocinar por segundos, e corre para entrar do outro lado. Causando uma gargalhada, desta vez sincera em Isabelly.
— Para onde vamos? — a mais nova perguntou, ansiosa pela aventura a ser vivida.
— O que acha do Brasil? — Isabelly perguntou cuidando da estrada e olhando para a garota que considerava uma irmã mais nova.
— Ouvi dizer que a comida de lá é maravilhosa — Isabelly completou olhando a placa.
"𝐖𝐞𝐥𝐜𝐨𝐦𝐞 𝐚 𝐍𝐞𝐰 𝐎𝐫𝐥𝐞𝐚𝐧𝐬"
Isso só a fez pisar mais fundo enquanto a mais nova sorria.
Klaus entrou novamente na biblioteca batendo a porta com um pouco de força sobrenatural, ele soltou um suspiro profundo olhando irritado para a enorme pilha de livros em cima da mesa principal, precisava de uma resposta urgente para o sentimento que envolvia Lua. Ele sentia que havia uma conexão ali, ele sabia que existia algo mais, e ela sabia o que era. Mas não contaria a ele, Klaus sabia desde aquele momento que os dois estavam sentados no sofá logo após ela vomitar, ele sabia pelo vislumbre de medo no olhar dela. Ela não iria contar.
Entretanto, ele iria descobrir.
E esse foi o pensamento que ele teve quando sentou na cadeira de couro atrás da mesa, começando a analisar livro por livro.
Klaus desconfiava do que se tratava, mas algo em sua mente bloqueia aquele pensamento todas as vezes.
O que o deixava com um humor péssimo.
Haviam tantas coisas dando errado em seu plano, ele precisava de terra firme, parecia que ele estava em um enorme oceano, que o tentava puxar para as profundezas todo o tempo.
Ele fechou mais um livro irritado por não achar a resposta. A maioria dos livros falava o que ele já sabia sobre lobisomens e nenhum deles falava sobre a sensação única que ele sentia quando estava perto de Lua, ou quando escutava o batimento de seu filho. Cada minuto que Klaus passava ali dentro o deixava mais frustrado pela falta de resposta.
Klaus precisava, não, ele necessitava descobrir o porquê de cada átomo do seu corpo sentir a necessidade de ir ver Lua a cada minuto, mesmo sabendo que ela dormia tranquilamente no cômodo acima dele.
Ao se lembrar da surpresa que tinha para ela, seus lábios se curvaram em um sorriso sem ao menos perceber.
Ao se lembrar do porquê dele estar ali, seu semblante ficou sério novamente, voltando a ler o livro em sua frente rapidamente.