𝐦𝐲 𝐬𝐢𝐬𝐭𝐞𝐫 𝐢𝐧 𝐥𝐚𝐰

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Lua abriu os olhos lentamente, murmurando palavras que nem mesmo ela conseguia decifrar, sentando em sua cama enquanto olhava para o sol nascendo a mulher calçou suas pantufas para proteger o seu pé do chão gelado

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Lua abriu os olhos lentamente, murmurando palavras que nem mesmo ela conseguia decifrar, sentando em sua cama enquanto olhava para o sol nascendo a mulher calçou suas pantufas para proteger o seu pé do chão gelado.

Não fazia muito tempo que tinha descoberto que não fazia bem para o bebê andar descalço pela casa, coisa que ela fazia com bastante frequência, principalmente na grama ou na terra. Ela havia passado uma tarde inteira sendo consolada por Rebekah, os hormônios a deixavam vulnerável, as lágrimas não paravam de sair por seus olhos enquanto ela pedia desculpas para a criança em seu ventre como se tivesse cometido um crime, mas era apenas seus pés pisando no chão sem alguma proteção.

— Bom dia estrelinha — Lua sussurrou, passando a mão por sua barriga que tinha um volume pouco visível, podia ser facilmente confundida com uma mulher que tinha uma gordura localizada no estômago.

Lentamente ela se obrigou a ir ao banheiro prendendo seu cabelo em um coque, naquela manhã não havia acordado com o vômito subindo por sua garganta mas a azia permanecia presente como todos os dias.

Lua saiu do banheiro indo até sua escrivaninha, abrindo sua gaveta pegando o caderno de capa roxa e uma caneta. Se enrolando em uma coberta ela caminhou até a varanda abrindo a porta e sentando na cadeira que tinha na pequena varanda, o sorriso preencheu seus lábios enquanto observava o sol subindo pelo horizonte.

— Como você não pode me escutar tão bem, eu irei escrever para você ler — Lua revelou, passando a mão por sua barriga novamente.

"Pequena estrelinha, quando ler isso quero que saiba primeiramente que eu te amo com todo o meu coração. Estou sentada na varanda da casa que eu e a família do seu pai estamos no momento e a vista é magnífica, o sol está nascendo e o céu está misturados com diversas cores se tornando algo incrível de se ver, estou tão ansiosa pela sua chegada, ainda não montei seu quarto porque é indeciso onde irei morar com você, mas a sua chegada vai ser inesperada e esperada ao mesmo tempo meio difícil de entender, eu sei, não consigo imaginar qual vai ser a sua fisionomia, mas por favor não tenha a personalidade do seu pai, eu sinto que você será uma menina, caso não seja, não fique bravo filho, eu te amo muito do mesmo jeito. Acredito que seu pai também esteja esperando pela sua chegada, nervoso acredito eu. E é até engraçado pensar em seu pai nervoso, sei que ele será um ótimo pai e te ama ainda que você não tenha nascido, estamos ansiosos pela sua chegada estrelinha, sei que já disse isso, mas eu te amo.

 Com amor, sua mãe."

A mulher fechou a caderneta roxa, suspirando profundamente enquanto levantava da cadeira entrando para dentro e fechando a porta. Com a sua roupa em mãos, Lua adentrou o banheiro, tirando seu pijama e adentrando no box, tomando banho sem pressa alguma, deixando a água escorrer por seu corpo.

— Será que seu cabelo vai ser loiro estrelinha? Ficaria lindo — Lua contou para a criança em desenvolvimento em sua barriga, saindo do box.

Ela cantarolava uma música em sua língua materna enquanto vestia sua roupa, terminando de se arrumar e saindo do banheiro.

𝐋𝐮𝐚 || 𝐊𝐥𝐚𝐮𝐬 𝐌𝐢𝐤𝐚𝐞𝐥𝐬𝐨𝐧Onde histórias criam vida. Descubra agora