Lua sempre se meteu em problemas, sendo completamente desastrada. Mas ficar grávida de uma maneira nada convencional estava acima do seu limite de desastre.
Agora, ela precisa aprender a lidar com essa gravidez inesperada e com o fato de que seu com...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Lua caminhava pela mansão, passando os dedos pelas paredes, sentindo a textura desgastada mas bela. Ela parou lentamente, olhando com curiosidade para porta de madeira escura como o céu noturno, olhando atentamente e se questionando se deveria entrar ou não, ela entrou. Rodando a maçaneta lentamente, adentrando o cômodo, procurando pelo interruptor. Quando a encontrou, ela se assustou ao encontrar caixões, mas se lembrou do que Rebekah havia lhe dito, olhando pela fresta da porta percebendo que não havia ninguém, Lua fechou a porta com cuidado, sem causar qualquer ruído. Caminhando lentamente olhando para os nomes destacados em madeira, franzindo o cenho ao encontrar um nome que não esperava, Klaus, ele havia feito um caixão para si mesmo.
Ela abriu o caixão dele encontrando uma adaga no centro, pegando o objeto sentindo a prata fria encostando em sua mão. Levantou a adaga racionando, se tinha uma adaga ali…havia nos outros caixões. Lua abriu cada um dos caixões tirando as adagas e as colocando dentro do enorme bolso de seu moletom.
Tinha um ótimo destino para elas.
A grávida saiu do cômodo olhando em volta, percebendo que não havia ninguém, ela caminhou rapidamente para o seu quarto abrindo a porta e a trancando logo em seguida.
Lua olhou para a lareira acesa jogando as adagas no fogo, vendo as mesmas derreterem por conta da alta temperatura.
— ut nunc est traditio illa in perpetuum rupta. — Lua murmurou olhando para o fogo dissolvendo a prata.
Essa era uma das coisas que ela sabia, latim era considerada uma língua morta para muitos, mas para os conhecedores da verdade e da história, sabiam que latim com toda certeza não era uma língua morta e que sempre vai ter um poder absoluto em torno se cada pequena palavra sendo pronunciada por um ser sobrenatural.
Lua caminhou em direção da janela, olhando as pessoas passando em frente a mansão, algumas apontavam para a enorme casa admirados e ela não podia discordar deles, era uma bela casa. Sorrindo ao perceber crianças correndo pelas calçadas, Lua franziu o cenho ao sentir alguém a observando, ela varreu a rua com o olhar, vendo uma menina escondida atrás de uma árvore a observando, Lua forçou sua visão sobrenatural tentando ver o rosto da garota, mas ela estava distante, a grávida só conseguia perceber que a mesma tinha cabelos ondulados e castanhos.
Ao perceber que estava sendo observada a garota arregalou os olhos saindo correndo.
Lua franziu ainda mais seu rosto vendo a garota sumir de sua linha de visão, não poderia ser alguém querendo fazer mal a ela, a garota aparentava ter no máximo dezessete anos, ela repensou e se lembrou de que assassinos tinham várias idades.
O pensamento de Lua escapou de sua mente ao escutar alguém batendo na porta e pela inquietação de sua loba sabia quem era.
Ela caminhou até a porta, abrindo a mesma.
— Olá Klaus — Lua murmurou vendo Klaus encostado na batente da porta.
Ela se afastou da porta, sentando na cadeira em frente a mesa.