𝐭𝐨 𝐛𝐫𝐞𝐚𝐤 𝐢𝐧𝐭𝐨

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Lua havia passado o resto da tarde na biblioteca, ao lado de Freya, evitando cada lugar onde Klaus pudesse estar

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Lua havia passado o resto da tarde na biblioteca, ao lado de Freya, evitando cada lugar onde Klaus pudesse estar. Não queria vê-lo novamente, sua irritação ainda pulsava em seu corpo. Para ela, era uma espécie de alívio estar na companhia de Freya, que sempre trazia assuntos interessantes relacionados à magia e coisas que Lua não deveria fazer para evitar certas maldições.

Esse era um tema que a fascinava profundamente, e as horas na biblioteca passaram voando enquanto conversavam sobre os mistérios do oculto.

Logo após o anoitecer, as duas saíram da biblioteca, com Lua sentindo uma fome sem tamanho.

A criança dentro de si também parecia ansiosa pela refeição, o que causou risadas entre elas ao ouvirem o som alto e claro do estômago de Lua roncando. Com passos leves e conversas descontraídas, caminharam em direção à cozinha.

Ao adentrarem o cômodo iluminado, avistaram Rebekah passando rapidamente pelo corredor.

Ela parecia tão focada que ignorava qualquer pessoa à sua frente, subindo as escadas com pressa.

Lua e Freya trocaram olhares e, em uníssono, chamaram a loira para descer e se juntar a elas na cozinha.

Rebekah, com um sorriso meigo, desceu as escadas usando sua velocidade vampírica, aparecendo na cozinha em um piscar de olhos, deixando a morena enjoada somente por observar aquilo.

— Vocês não me chamaram? Estou me sentindo excluída! — exclamou a loira, brincando enquanto mordia um cacho de uvas e se sentava descontraidamente em cima da mesa, largando as sacolas de compras ao lado, mas claramente atenta à conversa das duas.

Freya, analisou sua irmã e como sempre tinha uma resposta na ponta da língua, notou a quantidade de sacolas e comentou com um toque de ironia na voz.

— Vejo que você estava bem feliz com suas compras, irmã.
Lua riu e apontou para as sacolas, balançando a cabeça em concordância com Freya.

— Realmente, Bekah, olha só o tanto de sacolas! — exclamou, imaginando quantas roupas de marcas poderiam caber ali.

Rebekah suspirou profundamente, como se quisesse aliviar um peso invisível de seus ombros, e olhou para o teto, bufando logo em seguida.

— Precisava disso para aliviar meu estresse — confessou, com um tom de voz que misturava cansaço e resignação.

Lua, percebendo que havia algo mais profundo por trás daquele suspiro, sentou-se na cadeira em frente à loira e perguntou com cuidado, se atentando à feição de Rebekah e ao prato em sua frente.

— O que foi?

Rebekah fechou os olhos por um momento, como se revivesse uma lembrança muito desagradável, antes de responder a morena.

— Encontrei com Marcel, e foi horrível — revelou, sua voz tingida de frustração e dor, soltando um grunhido logo em seguida.

As palavras de Rebekah pairaram no ar por um momento, enquanto Lua e Freya trocavam um olhar de compreensão e preocupação.

𝐋𝐮𝐚 || 𝐊𝐥𝐚𝐮𝐬 𝐌𝐢𝐤𝐚𝐞𝐥𝐬𝐨𝐧Onde histórias criam vida. Descubra agora