Lua sempre se meteu em problemas, sendo completamente desastrada. Mas ficar grávida de uma maneira nada convencional estava acima do seu limite de desastre.
Agora, ela precisa aprender a lidar com essa gravidez inesperada e com o fato de que seu com...
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Klaus olhava para Lua tentando entender as palavras que ela havia dito.
— Porque sua mãe quer te matar?! — Klaus perguntou se levantando rapidamente da cama, começando a caminhar pelo quarto, nervoso.
Lua brincava com a almofada em cima de seu colo.
— Provavelmente não é porque eu consegui colocar fogo em sua cortina preciosa quando eu tinha seis anos de idade, ou talvez seja um pouco por causa disso — ela franziu o cenho pensando sobre o assunto — Mas o real motivo é para passar o poder para o meu irmão, meu poder — Lua respondeu olhando para Klaus.
Ele sentou sobre a cama olhando para Lua, prestando atenção no que ela dizia. Klaus sentia o ódio dentro de si crescendo.
— Como eu tinha dito, meu poder é concebido pela Lua, e isso fez com que minha família ficasse louca de cabeça, bem mais do que eles eram por poder — Lua disse a última parte mas para si mesma do que para Klaus.
— Eles não aceitam que eu possa ter recebido isso, de acordo com eles uma criança que nasceu sem ser requisitada por eles não merecia tal coisa, você pode estar se perguntando "como assim, ela nasceu sem ser requerida?" Minha mãe descobriu que estava grávida com sete meses, por mais que ela havia passado por vários sintomas de gravidez sua barriga praticamente não existiu, ela ficou desesperada ao descobrir que estava grávida ainda mais de uma menina, não era o que ela queria e muito menos o que meu pai queria. Quando eu nasci nem ao menos foi ela quem cuidou de mim, foi uma mulher que trabalhava para eles trazendo coisas da cidade, quando ela percebeu que eu estava morrendo de fome e que meus pais não se importavam que eu chorasse até se engasgar, ela me deu leite, me alimentou, me trocou. Escondida é claro, meus pais queriam que eu morresse e nem ao menos se importavam que isso era crime ou algo do tipo, quando eles descobriram o que ela fazia, mandaram ela embora e se ela aparecesse novamente lá. Eles contariam a cabeça dela e comeriam ela em suas formas sobrenaturais. Legal não é? — Lua olhou para Klaus com os olhos arregalados.
— Okay, sua família realmente é louca — Klaus concordou com ela.
Lua sorriu fracamente acenando com a cabeça.
— Eu sei. — ela respondeu suspirando — De alguma maneira eu senti, sendo apenas uma criança, eu sabia o que ele fizeram, eles iriam me matar, estavam prontos para fazer aquilo. Mas meu poder se manifestou, uma aura roxa em volta de mim começou a brilhar, me protegendo deles. Era a Lua me protegendo, e de acordo com a anciã da nossa alcateia naquele dia a Lua brilhava intensamente, um brilho diferente, roxo e forte, o ar se tornou quase nulo, respirar era quase impossível. Porém, ela contava que eu chorava a plenos pulmões,porém, me acalmei quando abri os olhos olhando para Lua. Quando eles perceberam que não conseguiriam me matar, apenas anularam o irritual da minha morte. Eles procuraram a pessoa mais sábia sobre o mundo sobrenatural que conheciam contando sobre mim e como poderiam passar o meu poder para ele, e a bruxa disse que poderiam fazer o ritual apenas quando eu tivesse dezoito anos. Eu consegui fugir seis meses antes deles concluírem o ritual…eles me procuram até hoje, não porque me amam e sentem falta da filha deles, apenas pelo ritual, sou mais um meio de conseguir mais poder para o meu irmão, que é alfa. Eles apenas não conseguem me encontrar porque aqui em Nova Orleans a magia é forte, o que interfere no feitiço de localização — Lua limpou a lágrima solitária, odiava a sensação que sua família lhe trazia.
