20. O encontro de Zelena

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POV Zelena Mills

Fiquei mal por sair e deixar as duas brigadas. Na real, a minha irmã que gritou com a Emma. Ela não disse nada, não revidou. Apenas foi se trocar e disse que em 30 minutos estariam no bar.

Decidi ir com o vestido preto mesmo. Segundo a Emma, estava sexy e ousada. Era exatamente isso que eu precisava para hoje. Desci para o estacionamento do condomínio, o Robin já estava lá me esperando. Nos cumprimentos com um beijo quente, que terminou em selinhos.

Esse era o nosso primeiro encontro fora do meu bar. Nós nos conhecemos lá. Ele apareceu um dia por acaso e depois passou a ir quase todos os dias. Demorou só uma semana pra ele me cantar e me convidar para beber com ele, após o expediente. A Regina estava tão imersa no seu mundinho de pegar geral que nunca notou a presença dele.

Mas ele estava lá todos os dias. Ficava sentado lá no balcão ou em alguma mesa, mas sempre perto. Sempre disposto a me proteger de possíveis problemas. Ele era delegado. Viúvo. A sua esposa havia falecido no parto do seu filho, Roland.

Seguimos para o lugar do encontro. O Robin fez questão de me surpreender. Logo, eu não fazia ideia de para onde estávamos indo. Depois de mais de uma hora dirigindo e me elogiando, ele finalmente parou. O lugar era lindo! O restaurante ficava em um mirante, de onde se tinha a melhor e mais bonita vista de toda cidade.

Pedimos a nossa comida, jantamos, tomamos um bom vinho e ficamos conversando um pouco.

– Zelena, eu não quero que se sinta pressionada a nada.. – ele falava calmamente, me olhando nos olhos – Tomei a liberdade de fazer uma reserva em uma pousada aqui perto. A gente não precisa ficar, não precisamos fazer nada. Eu só pensei que talvez você quisesse...

– Vamos para lá – eu o interrompi e dei o meu sorriso mais safado.

O Robin chamou o garçom, pediu a conta e pagou em seguida. Deixou uma boa gorjeta para o rapaz que nos atendeu tão atenciosamente a noite toda, e partimos para a pousada.

Chegamos na pousada. Ele desceu, abriu a porta do carro para mim. Passamos pela recepção de mãos dadas. O Robin avisou que tínhamos reserva, recebemos a chave e fomos para o quarto.

– Zelena, a gente não precisa..

– Cala a boca, Robin.

Eu o joguei na cama e o beijei. Um beijo cheio de desejo, de malícia. Ele, gentilmente, colocou as mãos na minha cintura. Continuamos nos beijando, até ficarmos sem ar.

– Você tem certeza disso?

Concordei com a cabeça. Tirei o meu vestido e o joguei por cima dos meus ombros. O Robin ficou boquiaberto, enquanto me olhava. Voltei a beija-lo e desabotoei alguns botões da sua camisa, deixando seu incrível peitoral exposto.

Nesse momento, o Robin inverteu as nossas posições, ficando por cima de mim. Seus lábios se encontravam com os meus de um jeito tão gostoso, que me deixou completamente excitada. Depois, ele terminou de desabotoar sua camisa, jogando-a no chão. Pela primeira vez, vi o seu corpo. Ele era forte, bem definido.

Robin beijou meu pescoço, minha clavícula, enquanto apertava minhas nuca. Ele parou por um momento, olhando para os meus seios, apreciando-os. Depois, começou a beijar e a chupar meus mamilos. Com a língua ele lambida em volta deles, e com as mãos ele apertava gentilmente os meus seios. A sensação era, ele tinha talento nisso.

Abriu o seu cinto e sua calça. E então, ele me mostrou seu membro. Era grande. Sem dúvidas, o maior que já vi. Robin desceu até a minha intimidade, rasgou a minha calcinha e me acariciou.

Primeiro, ele brincava com suas mãos ao redor do meu centro de prazer. Então, ele passou a me chupar com vontade. Lambia o meu clitóris, enquanto enfiava dois dedos em mim. Estava toda molhada, excitada e em pouco tempo, gozei deliciosamente em sua boca.

Eu ainda estava com as pernas trêmulas, quando ele colocou em seu mastro de mim. A princípio, gemi com um pouco de dor, mas logo fui me acostumando e comecei a sentir um prazer imenso.

Ele metia com força e, ao mesmo tempo, com cuidado. Sempre me beijando e me acariciando, de um jeito que nenhum outro havia feito comigo.

Ele se beijava meu cangote, beijava minha nuca, apertava os meus seios e até puxava o meu cabelo. Que homem! Que pegada incrível! Senti meu corpo estremecer mais uma vez. Estava prestes a atingir o ápice novamente.

– Goza comigo, amor...

Em questão de segundos, estávamos nós dois gemendo feito dois loucos.

POV Emma Swan

Prometi a Zelena que cuidaríamos do bar para que ela pudesse sair. Não combinei nada com a Regina e sabia que isso era errado, mas a forma como ela gritou comigo também não estava correta. Eu apenas queria ajudar a sua irmã. Pensei em gritar de volta com a Regina, mas me contive. Não revidei. Apenas a olhei triste e avisei que sairíamos em meia hora.

Saí para me trocar. Regina me seguiu, lógico, afinal estávamos em sua casa. Peguei o vestido que a Zelena tinha me emprestado, fiz uma make básica, coloquei uma das sandálias da Regina. Eu precisava voltar ao hotel. Precisava das minhas coisas.

Mesmo contra vontade, Regina se vestiu. O clima entre nós ainda estava tenso.

– Podemos ir? – perguntei sem fazer contato visual.

– Sim, vamos.

Levantei do sofá rapidamente e sai do apartamento. Em nenhum momento fiz questão de esperar a Regina. Entrei no elevador e, por sorte, ela conseguiu entrar também. Dirigimos até o bar em silêncio. Regina colocou uma música romântica, acho que na tentativa de me amolecer. Não funcionou.


A GAROTA DO BAROnde histórias criam vida. Descubra agora