23. Aceito

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POV Regina Mills

A Emma ficou tão surpresa com o meu pedido que acabou chorando.

– Aceito! – ela disse entre lágrimas.

Coloquei o vinho na mesa, segurei seu rosto com as duas mãos, enxuguei suas lágrimas e a beijei. Quebramos o beijo quando o ar se faz necessário.

– Vem, amor. Vamos mandar uma foto para a Zelena.

Não sei em quê momento a minha namorada se tornou tão amiga da minha irmã. Mas eu gostava disso. Minha namorada. Chamá-la assim era tão bom!

Fizemos pose para foto. Emma segurando o buquê e eu beijando o seu rosto. "Advinha quem ta namorando?!" Pronto. Foto enviada. Era uma questão de minutos para a minha irmã ligar gritando e parabenizando a gente. Mal concluí meu pensamento e o celular tocou.

Ligação On

 Eu não acredito que finalmente aconteceu! Aaaaaaaaa, eu amo vocês. Liguei só para desejar felicidades e muita paciência para a Emma que vai precisar te aturar.

 Obrigada Zelena. Eu prometo que vou tentar não surtar com a sua irmã.

– Vocês esquecem que eu to aqui também né? E não to gostando desse complô contra mim.

– Te amo irmã. Preciso desligar, o bar ta uma loucura. Vejo vocês mais tarde.

Ligação Off

Voltamos para a programação da noite: filme, sofá e vinho. Deixei a Emma escolher o filme. Ela tinha bom gosto, preciso admitir. O filme era muito bom. A campainha tocou mais uma vez.

– A pizza chegou! – Emma comemorou assim que eu abri a porta.

Agradeci ao entregador, dei a gorjeta e voltei para o sofá. Emma foi a cozinha pegar outra garrafa de vinho, visto que a primeira já tinha acabado. Servimos as nossas taças e comemos no sofá, entre beijinhos e risadas.

POV Emma Swan

A nossa noite estava perfeita. Regina conseguiu me surpreender com esse pedido. Eu planejava pedi-la em namoro em breve, mas ela foi mais rápida que eu. Confesso que gostei da sua atitude. Mostra que realmente está disposta a enfrentar o mundo ao meu lado. Falando em enfrentar o mundo, amanhã era dia de voltar para rotina. Estava fora a quase uma semana. Precisava ver o meu filho, conversar com ele. Precisava colocar as pendências do trabalho em dia. Eu até trouxe o meu computador, na esperança de conseguir trabalhar remotamente. Mas, estava tão entretida curtindo a Regina que acabei não olhando muita coisa do trabalho. Apenas as petições mais urgentes.

Comemos as pizzas, tomamos vinho e comemos chocolate. Estávamos radiantes. Queria gritar para o mundo o quanto eu estava feliz. E eu faria isso, em breve. Estar com a Regina me deu a coragem necessária para encarar meus pais. Contaria tudo para eles. Entretanto, primeiro sondaria o meu filho. Precisava ter certeza de que ele entendia tudo que estava acontecendo.

Antes de dormir, chequei as malas e já separei o meu look para o dia seguinte. Ainda não tinha comentado com a Regina que estava indo embora. Queria não ter que ir. Mas eu precisava.

– O que está fazendo, amor? – Regina perguntou assim que me viu mexendo nas malas.

– Arrumando as minhas coisas... – parei um pouco para respirar – Amanhã eu volto pra casa.

Achei que a Regina fosse ficar triste ou chateada, mas não. Ela pareceu compreender bem.

– Tudo bem, Emma. Você tem uma vida lá, tem o seu trabalho, seu filho..

– E eu volto o mais rápido possível. Juro.

Sorri e a beijei. Um beijo que iniciou calmo e doce, mas aos poucos foi ficando quente e cheio de desejos. Sem rodeios, Regina apalpou meu seio com uma mão e, com a outra, subiu minha camisola, afastou minha calcinha tocando no meu íntimo. Meu coração acelerou e meu corpo arrepiou com o seu toque.

Enquanto Regina me acariciava, desci minhas mãos para a sua bunda gostosa e apertei com vontade, fazendo-a gemer. Enquanto Regina me masturbava, eu a beijava e minhas mãos passeavam pelo seu corpo maravilhoso.

Joguei-a na cama e subi em cima dela, de modo que pudéssemos nos dar prazer mutuamente. Ela me chupava e dedilhava ao mesmo tempo. Eu tentava retribuir, entre gemidos, chupando-a também. Quando senti que ela estava quase gozando, comecei a penetrar dois dedos nela. Regina gemia muito e se contorcia de prazer. Senti ela gozar na minha boca. Sorri, vitoriosa. Mas ela não parou. Enquanto ela chupava meu clitóris e enfiava um dedo na minha bucetinha, eu pedia mais e mais, até que eu tive o melhor orgasmo da minha vida. Adormecemos peladas e abraçadas em sua cama.


A GAROTA DO BAROnde histórias criam vida. Descubra agora