13. Isso é sério, Emma?

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POV Regina Mills

Não respondi o convite da Emma. Acho que nem precisava. Apenas a agarrei, beijei com voracidade. Ela me segurou pela cintura e eu afundei minhas mãos em seu cabelo.

– Regina... Eu quero você...

Emma gemeu entre o nosso beijo. Eu sabia o que ela queria e eu também queria a mesma coisa. Ela me guiou até a cama, me empurrou levemente, fazendo com que eu caísse deitada. E, então, Emma parou bem na minha frente, tirando toda a sua roupa lentamente. Nesse momento, eu tive a visão mais linda do mundo: Emma nua. 

Fiquei paralisada olhando, enquanto ela acariciava seus seios e passava a mão na sua genitália de forma sensual. Eu estava boquiaberta. Ela é linda. Os vestidos e terninhos escondiam muito bem o corpo sarado da Emma. Estava literalmente babando, enquanto ela se movimentava na minha frente.

– Você só quer olhar? Eu posso continuar sozinha..

A voz dela era doce e sensual. Mas, por mais que eu quisesse olhar, eu não conseguia resistir a tentação de trocá-la.
Engatinhei na cama, indo em direção a Emma. Estendi minha mão para tocar em seu corpo e ela me repreendeu se afastando de mim.

– Só você estiver pelada, senhorita Mills.

Emma não disfarçava a malícia em sua voz. Isso me deixou muito excitada. Abri o zíper lateral do meu vestido e fui tirando-o lentamente. Emma lambeu os lábios que percebeu que eu não estava usando sutiã. Desci o vestido mais um pouco e a minha minúscula calcinha preta apareceu. Notei que a Emma não conseguia desviar o olhar.

– Você quer tirar pra mim? – indaguei provocando-a.

Em uma movimento rápido, Emma puxou meu vestido, me deixando só de calcinha. Ela subiu na cama e sentou no meu colo, deixando as nossas intimidades se tocarem. Enquanto nós beijávamos, ela apertava meus seios me fazendo gemer.

– Quero tentar uma coisa diferente... – Emma me olhou espantada, mas concordou.

Sentei-me na cama e pedi que ela se sentasse em meu colo, com as pernas abertas para mim. Emma obedeceu. Nos beijamos longamente. Um beijo que encaixava perfeitamente e me fazia ficar completamente arrepiada. Acariciei seu rosto, alisei seus cabelos e, com delicadeza, beijei seu pescoço, descendo até a sua clavícula. Desci a minha mão até os seus seios rosados e eriçados, eles estavam implorando para serem sugados.

Coloquei-os na boca e, enquanto sugava um devagarinho, apertava com suavidade o outro. Não conseguia parar de acaricia-los. Sentia um prazer indescritível enquanto fazia isso, e vê-la gemer baixinho me deixava com mais desejo ainda. Comecei a me tocar por cima da calcinha. Emma percebeu.

– Me deixa cuidar um pouquinho de você... – Emma pedia enquanto nós beijávamos.

Swan tirou a minha calcinha, me deixando completamente despida sem que eu sequer me desse conta. Acariciou meus seios como nenhuma outra pessoa jamais fez. Sugava meus bicos, enquanto me masturbava. Era tudo tão intenso, tão perfeito.

– Emms, eu vou gozar.. – anunciei já sentindo meu corpo todo estremecer.

Ela sorriu satisfeita e me puxou para o seu abraço.

– Porque você mentiu o seu nome?

Ela me olhou surpresa. Provavelmente percebeu o tom de incerteza na minha pergunta.

– Meu bem, eu não menti meu nome. Apenas usei o sobrenome dos meus pais. – ela deu de ombros – Além do mais, Swan não é sobrenome. É nome próprio. Eu utilizo como sobrenome na tentativa de me desvincular da imagem do Sr. e Sra. Nolan.

Continuamos deitadas, sem roupa, trocando beijos e carinhos. Eu não ia mais trabalhar hoje. Eu não deixaria aquela deusa loira sozinha por nada.

Estávamos conversando sobre um monte de coisas aleatórias, quando, de repente, a porta do quarto se abriu.

– Isso é sério, Emma? – o homem loiro de olhos claros parecia irritado.

POV Neal Cassidy

Depois que a Emma saiu de casa sem dar notícias, resolvi procurá-la. A sua secretária me avisou que ela estava em Seattle, supostamente a trabalho. Depois daí, não foi difícil rastreá-la. Nossa conta é conjunta, logo, eu tinha acesso a todos as transações que a fizesse. Não que eu costumasse ficar fuçando isso, mas se precisasse, eu teria como saber onde ela está. Olhei o extrato da nossa conta bancária e vi o pagamento em nome de um hotel. Agora era só ir encontrá-la. 

Embarquei no primeiro voo que encontrei para Seattle. Eu iria conversar com a Emma e resolver tudo. Iria me desculpar pela forma como a tratei na última noite. Sim, eu tinha lembrado. Aos poucos, eu lembrei da merda que eu fiz. Cheguei no hotel e procurei a recepção.

– Boa tarde. Qual número do quarto da Emma Nolan? – eu sabia que ela estaria usando o sobrenome dos pais.

– Quarto 352.

Peguei o elevador e subi em direção ao quarto. Assim que cheguei ao andar, consegui ouvir gargalhadas. Eu conhecia bem aquela voz. Caminhei até o quarto e, ao tocar na porta, percebi que estava aberta. A imagem que eu vi me deixou completamente desnorteado. A Emma estava sorrindo, nos braços de outra pessoa. 

– Isso é sério, Emma?

A GAROTA DO BAROnde histórias criam vida. Descubra agora