02. Adeus, loira

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POV Emma Swan

Eu estava louca por outro beijo daqueles, mas foi a Regina que aprofundou o beijo dessa vez. Ela passava a língua pelos meus lábios com insistência enquanto eu passava as mãos por suas costas, procurando um zíper. Mordi seu lábio inferior, arrancando gemidos leves. Sorri, triunfante, quando encontrei o zíper e em um movimento rápido, me livrei do vestido dela e em seguida, do meu. Regina era ainda mais bonita sem aquele vestido. A lingerie vermelha, no mesmo tom do batom, contrastava com a sua pele alva e o seu cabelo negro, me dando a visão do paraíso.

– Você é perfeita!

Eu realmente não conseguia, nem queria, disfarçar a minha admiração. Regina sorriu, um sorriso malicioso. E então caminhou até o interruptor, perto da porta.

– Preciso de luz. Preciso te ver!

Ela acendeu a luz e eu senti meu corpo todo queimar sob o seu olhar. Regina voltou a cama e avançou em meus lábios para outro beijo profundo. Puxei-a para mais perto de mim, desejando-a cada vez mais. Seu cheiro era maravilhoso. Único. Desabotoei seu sutiã e a vi resmungar por ainda estar usando o meu.

– Você precisa se livrar disso - ela dizia, eufórica.

Me despi por completo, para a alegria da morena. E então voltei a beijá-la. Fiz uma trilha de beijos do seu pescoço ate o seu seio, e então abocanhei seu mamilo já rígido. Senti que ela ofegava ao toque da minha boca em seu seio. Suguei com vontade, enquanto apertava de leve o outro.

– Por favor, não para.

Atendendo ao seu pedido, suguei com mais vontade, beijei todo o seu pescoço, a sua clavícula. Vê-la gemendo e ofegando daquela forma me deixava ainda mais excitada. Desci meus beijos por sua barriga e então parei no seu sexo, ainda coberto por uma minúscula calcinha de renda.

Pude sentir a sua frustração, quando subi novamente ao seu pescoço. Eu queria provoca-la. Meus dedos se aproximavam da sua intimidade e subiam rapidamente. Eu sabia que ela queria muito, mas eu queria vê-la implorando por isso.

– Por favor, me possua - ela pedia com tanto desejo que não fui capaz de negar.

Retirei a sua ultima peça de roupa e a joguei em algum lugar do quarto. Passei as mãos em suas coxas e ela se abriu pra mim, como uma flor. Sem mais delongas, chupei-a com vontade. Como queria fazer desde a hora que a vi entrando naquele bar.

Regina gemia, cada vez mais alto, e enfiava as mãos nos meus cabelos, me impedindo de sair dali. Meu único objetivo era fazê-la se contorcer de prazer e eu não ia parar até conseguir. Senti seus músculos ficarem mais tensos, seus gemidos se intensificaram. Coloquei a minha mão direita em seu clitóris, fazendo movimentos circulares e continuei chupando-a com vontade.

– Ô, céus! – foi a única coisa que saiu de sua boca, enquanto seu corpo todo tremia e eu sorria reluzente.

POV Regina Mills

Eu continuava ofegante. Essa loira-sem-nome realmente sabia utilizar a língua. Ainda estava tentando me recuperar, quando a loirinha voltou a me beijar com ferocidade.

– Já posso te fazer gozar de novo? – ela perguntava com um ar de superioridade.

– Não. Agora é a minha vez.

Joguei a loirinha na cama e subi em cima dela, fazendo com quê nossos quadris se chocassem. Parei por alguns segundos - talvez minutos - e fiquei admirando-a. Seu corpo era perfeito, a sua pele dourada era divina. Eu já havia ficado com várias mulheres, mas nenhuma se comparava a perfeição que era essa loira.

– Pode me tocar, se quiser – sua voz doce e sensual me tirou dos meus devaneios.

– Com certeza eu quero.

Levei as minhas mãos aos seus seios, pequenos e perfeitos. Ela arqueou, como se ansiasse por esse toque a muito tempo. Minhas mãos apertavam e espremiam seus seios delicadamente, enquanto a minha boca ia do seu pescoço a sua orelha.

– Regina, por favor, eu preciso de você... – sussurrava em meu ouvido.

Desci até a sua intimidade e, antes mesmo de colocar a boca lá, enfiei dois dedos de uma só vez. Ela estava incrivelmente molhada, pronta para me receber, gemeu alto com os meus dedos em seu sexo. Fazia movimentos de vai e vem rápidos, intensos.

Abocanhei o seu sexo, sem tirar os meus dedos de lá. Chupei-a com vontade, com desejo. Ela gemia e passava as mãos para cima e para baixo, nas costas, fazendo com que eu ficasse arrepiada.

Passei a minha língua em movimento circulares em seu clitóris, da mesma forma que ela fez com os dedos em mim. Senti seu corpo estremecer. Os músculos da sua intimidade se contraindo, apertando os meus dedos.

– Regina...

Ela gemeu meu nome e jogou a cabeça para trás, sentindo o orgasmo a invadir. Ainda ofegava, mas me puxou para um beijo lento e cheio de carinho. Estávamos cansadas, suadas. Senti que ela estava ficando sonolenta. Essa era a minha deixa.

– Que horas são? – disse em meio a bocejos.

– São 3h... Bom, isso foi divertido, mas eu preciso ir.

Ela apenas assentiu, o que me deixou um pouco triste. Eu realmente esperava por um convite para ficar. Meu Deus, Regina. O que você está pensando? Foi só um sexo casual, o melhor sexo casual da sua vida, diga-se de passagem, mas foi só isso.

Saí dos meus pensamentos quando a loira jogou a calcinha que eu estava procurando na minha direção. Me vesti rapidamente, peguei minha bolsa e meus sapatos.

– Adeus, loira. – olhei-a intensamente pela última vez e saí, batendo a porta atrás de mim.

A GAROTA DO BAROnde histórias criam vida. Descubra agora