31. Tá pronta?

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POV Regina Mills

Finalmente, a sexta-feira chegou. Acordei antes do sol raiar para pegar o voo que sairia as 5h da manhã. Estava ansiosa para ver a Emma novamente. Entretanto, estava com medo da sua família. E se eles não gostassem de mim? E se eu fizesse algo errado? Tentei afastar esses pensamentos. Senti meu celular vibrar e sorri quando li a mensagem.

"Boa viagem, amor. Estou ansiosa para te ter em meus braços novamente. Me ligue assim que pousar."

Zelena, embora irritada por tê-la acordado tão cedo, me levou ao aeroporto.

– Colocou o vestido? E o sapato? Escova de dentes? Desodorante?

– Sim, mana. Coloquei tudo.

– Tem certeza? – ela insistia.

– Tenho. Chequei tudo três vezes.

– Tudo bem. Aproveite bastante. Tenha cuidado e me ligue assim que possível. Não me deixe sem notícias, Regina.

Sorri para minha irmã e embarquei, com um frio na barriga. Parecia que mil borboletas dançavam no meu estômago. Em breve, estaria com a Emma. Conheceria seu filho e toda a sua família. Ainda tem a festa, o seu ex marido... Era tanta coisa! Eu daria conta de tudo? Espero que sim. Não quero decepcionar a Emma ou a sua família.

Coloquei meus fones de ouvido e apertei o play na minha playlist preferida. Fechei meus olhos e tentei relaxar.

POV Emma Swan

Regina já estava pousando. Eu iria ao aeroporto buscá-la. Queria aproveitar alguns minutinhos com ela, antes de levá-la para conhecer a minha família. Sabia que cairiam em cima dela e fariam mil perguntas. Não estava preocupada com isso. Regina é incrível. Ela saberia exatamente o que responder, sem nos expor demais ou constranger. Além de linda, ela era super inteligente. Mas, ter os meus pais e o meu filho do lado tiraria toda nossa privacidade.

Assim que cheguei ao aeroporto avistei a minha morena. Estava sentada, de cabeça baixa, com fones de ouvido. Aproveitei a sua distração, caminhei silenciosamente em sua direção. Parei exatamente atrás dela e beijei seu pescoço. Por algum motivo, mesmo sem me ver, ela sabia que era eu.

– Senti seu cheiro, Swan. Reconheceria em qualquer lugar. – disse colocando a mão no meu cabelo.

Virei-me ficando de frente para ela. Parei alguns segundos para admirá-la. Ah, como ela era linda. Me aproximei dela e a beijei. Um beijo cheio de saudades e desejo. Nos separamos por falta de ar. Haviam algumas pessoas em volta nos olhando, mas ignoramos completamente. Peguei a sua bagagem e saímos do aeroporto. A Regina ainda não sabia, mas minha mãe tinha organizado um almoço pra que eu a apresentasse a família.

– Ta com fome? – perguntei enquanto dirigia.

– Um pouco..

– Hum. Eu tô faminta! – olhei-a com malícia e ela provavelmente entendeu o recado.

Entrei no primeiro motel que vi no caminho. Entremos no quarto já aos beijos. Tiramos nossas roupas com urgência. As mãos de Regina passeavam por todo meu corpo enquanto eu a beijava toda.

Com uma de minhas mãos eu puxava seu cabelo, com a outra, apertava seus seio. A deitei na cama e fiquei por cima dela. Sem mais delongas, meti dois dedos dentro dela. Ela gemia alto e se contorcia na minha mão. Estimulava o seu clitóris com delicadeza. Regina sussurrava coisas inaudíveis. Depois de tanto tempo brincando com a sua intimidade, ela me abraçou forte, me beijou com um tesão imenso. Senti seu corpo estremecer e Regina amoleceu nos meus braços.

Achei que tínhamos acabado por hora, mas não. Ela inverteu as posições, ficando por cima de mim. Beijou a minha boca e desceu até a minha intimidade. Regina me chupava com desejo e socava seus dedos em mim, num vai e vem alucinante. Não demorou muito para que eu gozasse. Ela levantou, sorriu, levou os dois dedos a sua boca e chupou na minha frente. Me provocando ainda mais. Puxei-a para mais um beijo. Queria continuar ali com ela o resto do dia, mas meu celular estava tocando. Precisávamos ir.

– Vem amor, vamos tomar banho. A sua sogra ta te esperando para almoçar.

POV Regina Mills

A Emma parou no caminho para matarmos a saudade. Eu estava em êxtase. Saí do meu transe quando ela me falou que a sua mãe tinha preparado um almoço para me conhecer. Fiquei branca. Sabia que ia conhecê-los logo, mas pensar nesse almoço fez meu estômago revirar.

Tomamos um banho rápido, nos vestimos. Fiquei em frente ao espelho me olhando. Tinha que estar impecável. Arrumei meus cabelos várias vezes. A Emma ja estava ficando irritada com isso.

– Se demorar mais, não iremos para um almoço, mas sim o velório de toda minha família.. – ela reclamava.

– Já estou pronta, Swan.

Saímos do motel, andamos um pouco e, finalmente, a Emma parou o carro. Olhei pela janela do carro. A casa devia ser imensa. Passamos pelos portões, Emma estacionou e descemos do carro. Um dos funcionários da casa veio nos oferecer ajuda.

– Com licença, vocês precisam de ajuda com as malas?

– Não, João. Obrigada. Pode deixar as malas no carro. Não vamos dormir aqui.

Isso me tranquilizou. Não sei se conseguiria dormir debaixo do mesmo teto que os pais da Emma. O jovem rapaz apenas assentiu e nos deixou.

– Tá pronta?

Não respondi. Emma pegou na minha mão e me guiou, porta a dentro.


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