06. Nós vamos mesmo transar no chão da cozinha?

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POV Regina Mills

Eu não sabia ao certo se devia ou não ir a esse encontro com a Emma, mas a minha irmã me convenceu de que eu precisava colocar um ponto final nisso tudo. Troquei inúmeras roupas até achar algo digno de Emma Swan. Fui até o endereço que ela me mandou. Emma estava linda. Sentada numa mesa no canto. Caminhei ate ela. Trocamos algumas palavras, bebemos um pouco. Emma me surpreendeu, me masturbando com pé, por baixo da mesa, em um bar lotado. Isso me deixou um pouco atordoada. Eu precisava respirar. Levantei rapidamente e fui ao banheiro. Me olhei no espelho. Eu precisava me recompor. Ouvi a porta se abrindo.

– Regina? Eu só vim aqui pra saber se você estava bem...

– Sim, estou. E preciso ir embora.

– Tudo bem, te levo pra casa.

– Não. Eu não quero ir com você.

Devo ter pronunciado essas ultima frase com mis raiva do que gostaria. Notei que a Emma ficou triste, cabisbaixa.

– Ok, Regina... Eu vou pagar a conta e chamar um táxi para você.

Ela falava sem me olhar nos olhos. Deu as costas, e eu senti que ela estava chateada. Eu também estava. Emma me usou, me seduziu e me descartou como se eu não fosse nada. Depois me chama pra beber como se nada tivesse acontecido e me faz gozar de uma forma que eu nem sabia que era possível.

– Emma...

Eu a puxei pelo braço e a beijei. Como eu queria fazer desde a hora que havia chegado naquele lugar. Um beijo quente e cheio de desejos. Entrelacei meus dedos em seus cabelos e a puxei para mais perto de mim. Quando finalmente senti que ia ficar sem ar, me afastei da Emma.

– Adeus... – foi a última coisa que sussurrei em seu ouvido, antes de dar as costas e sair.

POV Emma Swan

Regina fugiu de mim. Fiquei sem entender. Eu devia ter feito algo errado, ou então ela só está chateada. Eu não sei. Voltei para o hotel, peguei minhas malas e fui para o aeroporto. Embarquei no primeiro voo para casa. Queria ver o meu filho e até mesmo o meu marido. Eu havia feito uma promessa. Regina tinha sido a última. Era hora de voltar para casa e ser a esposa perfeita. Cheguei quase de manhã. Encontrei o Neal na cozinha. Ele adorava cozinhar e sempre fazia questão de preparar o café do Henry quando eu estava fora.

– Cheguei, querido.

Neal sorriu. Aquele sorriso doce que ele sempre carrega. Eu me aproximei para abraçá-lo e dei um beijo no seu pescoço.

– O que você tá fazendo?

Era normal estranhar. Eu não costumava fazer esse tipo de coisa. Eu não costumava procura-lo. Eu era quem fugia dele. Mas hoje não. Eu prometi a mim mesma que tentaria.

– Acho melhor desligar o fogão. – Falei já com a fazendo.

Neal virou e me abraçou, com delicadeza. Seus lábios tocaram os meus. Não era ruim, mas não era tão bom quanto a Regina. Retribui o beijo, cravando as minhas unhas nas suas costas. Lembrar da Regina me deixou irritada. Neal passeava com as mãos por todo o meu corpo.

– Nós vamos mesmo transar no chão da cozinha? - indaguei.

Ele não respondeu nada, apenas abaixou-se na minha frente, levantou o meu vestido, puxou a minha calcinha e abocanhou o meu sexo, como não fazia a muito tempo. Senti sua língua invadindo a minha intimidade, explorando e sugando cada pedacinho dela.

– Vou entender isso como um sim...

Neal continuou a me chupar com vontade. Meu corpo todo estremeceu, estava gozando. Me apoiei na bancada da cozinha. Neal levantou, tirou o meu vestido, me observou um pouco. Fiquei imaginando se ele encontraria marcas da minha noite com Regina. Sem tirar os olhos dos meus, ele se despiu. Seu membro estava rígido. Estava prestes a me ajoelhar para lhe retribuir o prazer.

– Eu preciso sentir você, Emms.

Em um movimento rápido, Neal me colocou de costas apoiada no balcão e enfiou sem membro em mim. Estava tão molhada que entrou com facilidade. Ele metia sem parar, fazendo movimentos rápidos e intensos. Era quase impossível controlar os gemidos. Gozamos praticamente juntos e ficamos deitados no chão da cozinha.

– Devíamos levantar. O Henry vai já acordar para a aula. – Falei enquanto olhava em seus olhos.

– Vai tomar um banho. Vou terminar de preparar o café e levo o seu lá na cama. Eu sei que precisa descansar.

O Neal realmente era um bom homem. Ele não merecia ser tratado com tanto desrespeito. Sorri para meu marido, peguei as minhas roupas e subi as escadas torcendo para não encontrar o meu filho no meio do caminho.


A GAROTA DO BAROnde histórias criam vida. Descubra agora