Cap: 02

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09/09

-Obrigada Bruno.-Ela diz nervosa, em uma ligação.

Ela parecia preocupada, e não era pouco não, e querem sabem o por que de eu estar aqui? Simplesmente por ela.

Quando trombei com ela lá no camarim, sei lá, foi diferente, ninguém nunca me olhou assim, e eu nunca me atraí por alguém assim, de cara, mas com ela... foi diferente.

—Ta bem?—Pergunto calmamente.

—Aham.—Ela resmunga.

—Não parece.—Volto meu olhar para os olhos dela.—Quer conversar?—Dou uma abertura pra ela.

—Bom, desabafar com o zagueiro do meu time não parece ser uma boa opção. —Ela da um leve sorriso, e que sorriso hein.

—São Paulina?—Pergunto sínico, sorrindo.—Acho que seria uma boa opção desabafar com quem se importa.—Finalizo e ela me olha.

—Resumir?—Ela respira pesado.

—Adoraria escutar todos os detalhes da sua vida, mas não temos tanto tempo agora.—Pisco e passo a mão sob meu cabelo.

—A família do "Pai"—Faz sinal de aspas com as mãos.—Do meu filho, querem a guarda dele, e juro que não consigo me ver sem meu filho.—Ela muda totalmente sua expressão facial.

—Porra, tu é mãe?—Pergunto surpreso, e ela balança a cabeça confirmando.—Maneiro, mas e o pai dele?—Ela parece desconfortável com a pergunta.—Tudo bem se não quiser falar, podemos mudar de assunto.—Tento deixá-la confortável.

—Ele me deixou quando contei que estava grávida.—Ela serra o olhar dela no meus olhos.

—Bom, ele perdeu muita coisa, uma mulher linda, e uma família.—Falo, ela sorri pequeno, e suspira.—Enfim, tenho certeza que tu vai conseguir a guarda do muleque.

—Espero que sim.—Ela finaliza a conversa ali.

—Tô vazando, bom trabalho pra tu.—Me despeço, querendo muito ficar.

—Tchau zagueiro.—Assenti.

Porra, ela me chamando de zagueiro foi um ponto fraco.

Merda! Ela me faz sentir.

A diferença dela pras outras, é que simplesmente ela é ela, tem a própria essência, é linda naturalmente, é sincera, é mãe, atraente pra porra.

Me direciono para meu carro, e sigo meu caminho para o CT, para treinar com a equipe.

—Bora meu capita.—Nestor volta seu braço em meu pescoço e me acompanha até o campo.

—Ei.—Chamo a atenção de Luciano enquanto estamos aquecendo nos cones.—Acha que tô fazendo merda?—ele se posiciona ao meu lado.

—Cara, tenho uma família incrível, não acho que tu tem que fazer uma família de mentirinha pra mídia achar você o fodão.—Ele fala sinceramente.—Tudo bem não encontrar a pessoa certa agora.—Finaliza.

—Não quero ser o fodão.—Acrescento.—Só quero que parem de me chamar de corno por aí pow.—Digo correndo.

—Já cansou da zoação?—Gomes se intromete.—Se tu fosse eu já teria morrido, sou vaiado até por andar.—O meia pisca.

—Tu é incrível Gomes.—O número onze manda beijo com a mão para Igor, que já está longe.

—Tenho dó do Igor as vezes.—Diminuo o ritmo da corrida.

—O moleque é um ótimo jogador, só tá em fase ruim.—Fala ofegante.—Amo a torcida, mas confesso que pegam muito pesado com alguns jogadores específicos.—Finaliza.

—Ele se esforça muito.—Acrescento.

Sempre tive muita intimidade com o Luciano, ele é um homem, marido, e pai incrível, e é um exemplo pra mim, de verdade.

A primeira pessoa que contei sobre forjar um relacionamento falso para a mídia, foi pra ele, e não me arrependo, ele me aconselha muito.

E mesmo depois do que ele disse, não desisti da ideia, aliás tive novas ideias.

Sei que é errado eu mentir para os torcedores, mas juro que não aguento mais a mídia caindo em cima de mim por conta da Nicole ter me traído, manchetes, notícias, videozinhos.

Ninguém menciona minha evolução no futebol, ou algo relacionado, só sobre eu ser corno, foda!

—Bora Hermano, sem corpo mole.—O Argentino artilheiro chama minha atenção por estar parado.

—Foi mal número nove.—Dou uma risada sínica.

—Sem conversas Hermano.—Ele pisca.

—Tu vive conversando com o Luciano, seu filha da puta.—Mostro o dedo do meio para ele.

—Porra Costa, tu é lindão.—Igor Vinícios morde o lábio inferior e pisca.

—Ta zicando já Vinícius, deixa um rival ver isso.— Pablo Maia ri, e para na rodinha que formamos.

—Que isso?—Ceni coloca as mão na cintura e se aproxima.—Tão parados por que? Como vamos ganhar títulos com essa moleza, vamos!— Da um leve tapa na cabeça do Gomes.

Voltamos a treinar, e agora sério.

Me sinto em casa com eles, me sinto em casa aqui, é como se não precisasse de mais nada, só da copa do Brasil!

Terminamos e eu volto para casa.


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Mais um!!

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Mais um!!

Amo narrar a Isa, mas confesso que narrar o Diego com o elenco do São Paulo é Elite.

Espero que vcs me ajudem votando, comentando, e compartilhando, pra me ajudar, sei que temos poucas visualizações aqui, mas espero que fic cresça, amém.

Aliás, falei sobre não ter frequência para postar, mas tô consigo postar todo dia, tô orgulhosa de mim mesma, confesso.

Continuem aqui por favor, prometo sempre melhorar!

Enfim, é isso.


Boa próxima leitura!

𝐃𝐞𝐫𝐫𝐞𝐩𝐞𝐧𝐭𝐞 𝐞𝐮 𝐭𝐞 𝐚𝐦𝐨 • 𝐷𝑖𝑒𝑔𝑜 𝐶𝑜𝑠𝑡𝑎 Onde histórias criam vida. Descubra agora