Cap: 64

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03/09

  Estou na cozinha do meu apartamento, preparando o jantar, hoje Diego vai vir jantar aqui, para resolvermos tudo da maternidade dos gêmeos, que logo podem virem. As roupinhas já foram todas compradas e lavadas por mim durante minha gestação toda, inclusive o São Paulo enviou três conjuntos para todos, para Pedro, Anthony e Aurora. Mas falta decidirmos sobre mínimas coisas, como eu comprar um AP maior para ter mais conforto, já que meu apartamento se tornou pequeno para três crianças.

—Mamãe!!—Pedro surge na cozinha.

—Oie, meu amor!—Digo mechendo o frango na panela.

—Papai vai trazer o Pucci?—Ele pergunta esperançoso.

—Sim, sim meu anjo!—Digo sorrindo para ele que vem em minha direção.

—Podemos voltar pra casa do papai?—Ele abraça minha barriga com os olhos brilhantes.

—Meu amor...—Suspiro.—Nós vamos conversar sobre isso, tudo bem?—Bagunço o cabelo cacheado dele.

—Uhumm!—Ele sorri e sai correndo.

Pedro tem uma grande dependência em Diego, e entendo, ele sempre teve a ausência da presença de pai, e agora tem o Diego o super papai dele.

A campainha toca e sem eu pensar em ir até a porta, Pedro passa correndo indo abrir. Depois de alguns minutos apenas escutando o carinho dos dois Diego chega na cozinha.

—Boa noite!—Ele sorri grande com um pote de açaí.—Trouxe pra sobremesa, já que você ama.—Ele diz guardando do freezer.

—Acertou, jogador.—Abro um sorriso genuíno.

—Como meus nenéns estão?—Ele toca minha barriga por trás, me arrepiando.

—Estão bem.—Solto engulindo o seco.

—E você?—Ele se afasta se escorando no balcão.

—Morrendo de dor nas costas, a barriga só está pesando cada vez mais.—Digo fazendo cara feia.

—Deixa eu ajudar aí então.—Ele se aproxima.

—Não precisa.—Digo jogando o creme de leite no frango temperado.

—Precisa sim, Pedro tá brincando com o Pucci e nós terminamos mais rápido aqui.—Ele diz lavando as mãos.

—Tudo bem então.—Solto um suspiro.

—Eu não vou aguentar até o jantar pra começar a conversa.—Ele diz cortando a cebola.

—Pode começar então, zagueiro!—Dou abertura.

—Quero comprar um casa pra nós.—Ele solta inusitado.

—Diego?—Pergunto surpresa.

—Eu quero recomeçar, e sei que agora não somos um casal, mas não quero que os gêmeos sintam a mesma coisa que Pedro, a minha ausência, a ausência de um pai, eu não quero estar longe um segundo. Queria que fosse assim com o Pedro desde do início, então quero que agora seja assim com os gêmeos.—Ele engole o seco depois de terminar.

𝐃𝐞𝐫𝐫𝐞𝐩𝐞𝐧𝐭𝐞 𝐞𝐮 𝐭𝐞 𝐚𝐦𝐨 • 𝐷𝑖𝑒𝑔𝑜 𝐶𝑜𝑠𝑡𝑎 Onde histórias criam vida. Descubra agora