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25/09
O dia está entardecendo, e nós três estamos juntos no sofá assistindo filme, como uma família real.
-Vamos se arrumar pro jogo.-Falo fazendo carinho no braço do Pedro.
-Você vai levar eu no 'molumbi' papai?-Ele dá um pulo em meu colo.
-Sim, sim.-Confirmo.
-Aí Diego.-Ela resmunga.
-Sem desculpas Bela.-Pisco.-Quero te ver lá na arquibancada.-Beijo o rosto de Pedro.
-Tá, zagueiro.-Faz uma pausa suspirando.-Mas quero uma vitória, tá difícil o campeonato brasileiro né.-Ela sorri.
-Prometo me esforçar por vocês.-Me levanto indo até meu quarto.
Visto um shorts jeans preto, uma camisa simples branca e passo meu perfume.
Sem me dar espaço, meu filho entra no quarto.
-Paiee.-grita
-Que foi, filhão?-Questiono pegando-o no colo.
-Vou com a camisa combinando com a mamãe.-Ele suspira.-Você não vai ficar com ciúmes, né?-Me olha sério.
-Não, não.-Sorrio.-Vocês vão ficar lindos com as camisas combinando.-Beijo o rosto dele.
-Te amo.-Ele se agarra em meu pescoço.
-Eu também te amo.-Faço um leve carinho nele.
Ele nunca se cansa em demostrar que me ama, acho que uma figura paterna faz muita diferença na vida dele, e fico muito feliz em poder deixar ele mais feliz.
Descemos juntos e quando eu me virei, vi ela, com a camisa 3, que deixou seu corpo modelado, uma calça jeans clara, e o tênis de sempre dela, o addidas branco.
Pedro corre para o colo dela, me deixando totalmente paralisado, e sem saber o que fazer.
-Ta linda, amor.-Dou uma risada sínica.
-Com o manto quem não fica né.-Estica a camisa, destacando o escudo.
-É.-Pauso.-Mas você fica perfeita nessa camisa.-Ela se sente envergonhada com o elogio.
-Obrigado, jogador.-Manda um beijo pra mim.
-Esse beijo pode não ser de longe?-Pisco.
-Só se meu time ganhar hoje!-Afirma.
-Ok, São Paulina.-Pisco novamente.
Já estou no Morumbi, me direcionando ao vestiário com Pedro, a Isa já está na arquibancada, pois estava cansada já, como sempre nos últimos dias.
Pedro está encantado com tudo que vê aqui, incrível.
-O 'Caleli' tá aí, papai?-Ele pergunta pedindo colo.
-Aham.-Confirmo pegando-o no colo.
Andamos um pouco, até chegarmos no vestiário.
Pedro deu um um pulo do meu colo, e foi diretamente até Calleri, me trocando na cara dura pelo argentino.
-Olha papai, é o 'Caleli' mesmo.-Diz tocando no artilheiro.
-Opa, Pedro.-O atacante pega Pê no colo.
-Ele sabe meu nome, ele sabe.-Diz surpreso.
-É, falei um pouquinho de você.-Pisco para ele.
-Cadê o Lucigol?-Pergunta agarrado em Calleri.
-Não chegou.-Igor Gomes responde.
-Oi, Gomes.-Meu filho acena para o meia.
-Olha ele me conhece.-Gomes sorri.
-Sim, minha mamãe te acha lindo.-Fala sorrindo, e meu brilho some.
-Putz Diego.-Mirando ri alto.
-Não sabia disso.-Afirmo.
-Todas as torcedoras tem uma quedinha por mim.-O meia se acha.
-Por mim também.-Acrescento.
-Deixa a mãe do Pê saber disso, né Pedro?-Gomes alfineteia.
-Aham.-Meu filho faz cara de bravo.
-Vem cá, moleque.-Estendo o braço, e ele assenti, e vem em meu colo.-Agora você vai com sua mamãe, lembra de obedecer.-Finalizo.
-Ta papai.-Ele confirma balançando a cabeça.
Peço para um segurança levar ele até a Isa, pra não gerar tumulto na torcida, por mais que queria um beijinho de boa sorte dela.
Logo nos vestimos, e aquecemos.
A lição de moral de Ceni se repete, e a minha também começa, um bom capitão tem boas palavras.
O árbitro apita e a partida começa, e é nesse momento que tudo desaparece, só estou eu e a bola ali, sem nenhum problema, sem ninguém no pensamento, só a sede de sair vencedor dessa partida.
Aos 25 minutos no primeiro tempo, a bola de um escanteio vem em minha direção e eu cabeceio, ela entra e a torcida toda vibra.
Os meus companheiros vem em minha direção comemorar, mas eu me vira para o lado que eles estão, e os procuro, após alguns segundos, vejo ele pulando na arquibancada com as mão levantadas.
Olho para eles, mando um beijo e faço um coração na direção.
-Seja feliz meu zagueiro.-Luciano sussurra, me fazendo sorrir.
O jogo termina 4x0, com direito a um lindo gol do pantera.
Os cumprimentos no final do jogo são os mesmos, mas a diferença é quando eu vejo um pequeno menino correndo em minha direção.
Ele pula em meu colo, e começa a chorar muito, ela está lá também, longe, mas admirando o momento.
-Obrigado papai.-Ele soluça.
-Te amo, filho, muiitão.-Dou um chamego nele.
Ele faz parte de mim agora.
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Prontoo!!
Finalmente o Cap do jogo!!
Confesso que quase morri pra fazer esse, tô com muito sono, então se não estiver bom, me desculpem, também esperava mais de mim.