Cap: 13

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25/09

O dia está entardecendo, e nós três estamos juntos no sofá assistindo filme, como uma família real.

-Vamos se arrumar pro jogo.-Falo fazendo carinho no braço do Pedro.

-Você vai levar eu no 'molumbi' papai?-Ele dá um pulo em meu colo.

-Sim, sim.-Confirmo.

-Aí Diego.-Ela resmunga.

-Sem desculpas Bela.-Pisco.-Quero te ver lá na arquibancada.-Beijo o rosto de Pedro.

-Tá, zagueiro.-Faz uma pausa suspirando.-Mas quero uma vitória, tá difícil o campeonato brasileiro né.-Ela sorri.

-Prometo me esforçar por vocês.-Me levanto indo até meu quarto.

Visto um shorts jeans preto, uma camisa simples branca e passo meu perfume.

Sem me dar espaço, meu filho entra no quarto.

-Paiee.-grita

-Que foi, filhão?-Questiono pegando-o no colo.

-Vou com a camisa combinando com a mamãe.-Ele suspira.-Você não vai ficar com ciúmes, né?-Me olha sério.

-Não, não.-Sorrio.-Vocês vão ficar lindos com as camisas combinando.-Beijo o rosto dele.

-Te amo.-Ele se agarra em meu pescoço.

-Eu também te amo.-Faço um leve carinho nele.

Ele nunca se cansa em demostrar que me ama, acho que uma figura paterna faz muita diferença na vida dele, e fico muito feliz em poder deixar ele mais feliz.

Descemos juntos e quando eu me virei, vi ela, com a camisa 3, que deixou seu corpo modelado, uma calça jeans clara, e o tênis de sempre dela, o addidas branco.

Pedro corre para o colo dela, me deixando totalmente paralisado, e sem saber o que fazer.

-Ta linda, amor.-Dou uma risada sínica.

-Com o manto quem não fica né.-Estica a camisa, destacando o escudo.

-É.-Pauso.-Mas você fica perfeita nessa camisa.-Ela se sente envergonhada com o elogio.

-Obrigado, jogador.-Manda um beijo pra mim.

-Esse beijo pode não ser de longe?-Pisco.

-Só se meu time ganhar hoje!-Afirma.

-Ok, São Paulina.-Pisco novamente.

Já estou no Morumbi, me direcionando ao vestiário com Pedro, a Isa já está na arquibancada, pois estava cansada já, como sempre nos últimos dias.

Pedro está encantado com tudo que vê aqui, incrível.

-O 'Caleli' tá aí, papai?-Ele pergunta pedindo colo.

-Aham.-Confirmo pegando-o no colo.

Andamos um pouco, até chegarmos no vestiário.

Pedro deu um um pulo do meu colo, e foi diretamente até Calleri, me trocando na cara dura pelo argentino.

-Olha papai, é o 'Caleli' mesmo.-Diz tocando no artilheiro.

-Opa, Pedro.-O atacante pega Pê no colo.

-Ele sabe meu nome, ele sabe.-Diz surpreso.

-É, falei um pouquinho de você.-Pisco para ele.

-Cadê o Lucigol?-Pergunta agarrado em Calleri.

-Não chegou.-Igor Gomes responde.

-Oi, Gomes.-Meu filho acena para o meia.

-Olha ele me conhece.-Gomes sorri.

-Sim, minha mamãe te acha lindo.-Fala sorrindo, e meu brilho some.

-Putz Diego.-Mirando ri alto.

-Não sabia disso.-Afirmo.

-Todas as torcedoras tem uma quedinha por mim.-O meia se acha.

-Por mim também.-Acrescento.

-Deixa a mãe do Pê saber disso, né Pedro?-Gomes alfineteia.

-Aham.-Meu filho faz cara de bravo.

-Vem cá, moleque.-Estendo o braço, e ele assenti, e vem em meu colo.-Agora você vai com sua mamãe, lembra de obedecer.-Finalizo.

-Ta papai.-Ele confirma balançando a cabeça.

Peço para um segurança levar ele até a Isa, pra não gerar tumulto na torcida, por mais que queria um beijinho de boa sorte dela.

Logo nos vestimos, e aquecemos.

A lição de moral de Ceni se repete, e a minha também começa, um bom capitão tem boas palavras.

O árbitro apita e a partida começa, e é nesse momento que tudo desaparece, só estou eu e a bola ali, sem nenhum problema, sem ninguém no pensamento, só a sede de sair vencedor dessa partida.

Aos 25 minutos no primeiro tempo, a bola de um escanteio vem em minha direção e eu cabeceio, ela entra e a torcida toda vibra.

Os meus companheiros vem em minha direção comemorar, mas eu me vira para o lado que eles estão, e os procuro, após alguns segundos, vejo ele pulando na arquibancada com as mão levantadas.

Olho para eles, mando um beijo e faço um coração na direção.

-Seja feliz meu zagueiro.-Luciano sussurra, me fazendo sorrir.

O jogo termina 4x0, com direito a um lindo gol do pantera.

Os cumprimentos no final do jogo são os mesmos, mas a diferença é quando eu vejo um pequeno menino correndo em minha direção.

Ele pula em meu colo, e começa a chorar muito, ela está lá também, longe, mas admirando o momento.

-Obrigado papai.-Ele soluça.

-Te amo, filho, muiitão.-Dou um chamego nele.

Ele faz parte de mim agora.

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Prontoo!!

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Prontoo!!

Finalmente o Cap do jogo!!

Confesso que quase morri pra fazer esse, tô com muito sono, então se não estiver bom, me desculpem, também esperava mais de mim.

Obs: Cap sem revisão.

Boa próxima leitura.

𝐃𝐞𝐫𝐫𝐞𝐩𝐞𝐧𝐭𝐞 𝐞𝐮 𝐭𝐞 𝐚𝐦𝐨 • 𝐷𝑖𝑒𝑔𝑜 𝐶𝑜𝑠𝑡𝑎 Onde histórias criam vida. Descubra agora