Cap: 19

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05/10

É tardezinha e estou no CT treinando, mas o que mais penso é que hoje é o dia em que vou ver meu filho, ele já está em casa, mas depois do gelo que ele me deu no hospital, decidi deixar ele se recuperar com a Isa e os pais dela, não queria que ele ficasse pior por minha causa, então conversei com a Isa, e combinamos que quando ele voltasse para casa, eu poderia ver ele.

Ela me disse que ele já está bem melhor, mas que tem que ficar de repouso.

Não vejo a hora desse treino acabar e eu ir ver meu menino.

-Diego!-Ceni me intimida.

-Fala professor.-Me aproximo dele pegando a garrafa de água que ele oferece.

-Ta acontecendo algo?-Ele encosta em meu ombro.-Desde de Córdoba tu tá avoado, ainda se culpando pela derrota, já convers...-Sem ele terminar eu o corto.

-Não, a derrota foi foda pra mim, mas eu fiz merda com a mulher que amo, não consigo tirar isso da minha cabeça.-Fungo com a cabeça baixa.

-Mulheres...-Ele ri.-Você nunca foi de falar delas, muito menos de perder o foco, ela é especial mesmo, né?-Ele cruza os braços.

-É, mas com minhas atitudes, sinto que não valorizo ela como deveria.-Balanço a cabeça, que está baixa.

-Diego, aqui nós somos um time, tudo que acontece aqui, nós conversamos e resolvemos juntos.-Ele faz um pausa olhando para o elenco treinando.-Você sabe como resolver as coisas, você é capitão, é igual aqui, mas só entre vocês dois.-Fala apontando para o gramado.

-Eu vou fazer isso.-Me aproximo dele, e dou abraço de lado nele.-Obrigada professor!-Escoro a cabeça em seu ombro rapidamente e volto a correr.

Um bom técnico sempre tem boas palavras.

Ceni vem sendo muito criticado pela torcida, e eu entendo, pela má sequência de jogos, mas não me vejo treinado por outro técnico.

O treino continua, e eu tento focar o mais possível que consigo.

[...]

O treino acaba, e sem nem pensar em outra coisa, eu vou até o carro, e me dirijo até o apartamento da Isa.

Chego em frente a porta, e sinto um dejavu, senti saudades de estar aqui.

Bato, e espero alguns segundos, e ele abre a porta, o meu pequeno.

-Ainda tá chateado com o Papai?-Pergunto se abaixando e ficando da altura dele.

-Só um pouquinho.-Ele faz um sinal de pequeno com a mão.

-Sabe que eu te amo, não é?-Seguro a pequena mão dele.

-Eu sei sim, papai.-Ele chega perto e me abraça espontaneamente.-A mamãe me disse.-Escora sua cabeça em meu ombro.

-Sua mamãe sabe muito.-Dou um cheiro em seu pescoço.

-Uhum.-Ele balança a cabeça.

-Ela tá bem?-Pergunto enquanto deito minha cabeça na dele.

-Vi ela chorando no quarto quando acordei de noite, mas voltei pro meu quarto, por que ela disse que odeia quando vejam ela chorando.-Funga.-Por que a mamãe chora muiitão?-Ele diz fazendo um carinho em meu rosto.

-A mamãe só precisa de um abraço gostoso, como esse.-Aperto ele em meus braços.

-E de um beijinho seu, papai.-Ele se afasta de meu corpo e pisca.-Vem, vamos assistir filme com a mamãe.-Ele me puxa pelo braço.

Quando a vejo no sofá, dormindo sinto que fui um idiota, de fazer o que fiz com ela.

-Não acredito que a mamãe dormiu.-Ele cruza os braços resmungando.

-Filho!-Chamo a atenção dele.-A mamãe está cansada, que tal eu levar ela pro quarto e nós assistirmos o filme?-Pisco pra ele.

-Mas ela prometeu.-Ele faz biquinho.

-Ela precisa descansar, tá?-Pergunto e ele rapidamente balança a cabeça.

Pego ela que se remexe um pouco, mas não acorda, e agora eu agradeço por fazer academia sempre.

Pedro vem atrás e abre a porta do quarto dela para mim entrar, e depois corre para a sala e eu continuo.

Deito ela na cama, e a cubro.

Fico observando a beleza dela, e crio coragem para acariciar o rosto dela, o liso rosto dela.

-Obrigado por me dar o melhor presente da minha vida.-Sussurro e beijo a testa dela.

-Obrigado por fazer ele feliz.-Ela sussurra lentamente, ainda com os olhos fechados.

-Eu posso?-Toco meu polegar em seus lábios.

-Aham.-Ela afirma abrindo os olhos.

-Você é incrível, minha São Paulina.-Vejo um sorriso se abrir em meu rosto.

Selo um beijo em sua testa primeiramente, e logo depois nossas bocas se conectam, nossas línguas se entrelaçam, coloco a mecha do cabelo dela para trás, e ela toca meu rosto, acariciando enquanto eu sinto o belo gosto doce de seu beijo.

-Uau!-Digo enquanto ela separa nossos lábios.

-Acho que Pê vai sentir sua falta.-Diz enquanto eu seguro sua mão.

-Vou lá, descansa aí.-Dou um rápido selinho nela, e volto para sala, desligando a luz do quarto.

Vai ser difícil contar pra ela.

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Finalmente!!

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Finalmente!!

Me desculpem por não postar ontem.

Oq estão achando, alguma sujestão/mudança que querem na fic??

Boa próxima leitura.

𝐃𝐞𝐫𝐫𝐞𝐩𝐞𝐧𝐭𝐞 𝐞𝐮 𝐭𝐞 𝐚𝐦𝐨 • 𝐷𝑖𝑒𝑔𝑜 𝐶𝑜𝑠𝑡𝑎 Onde histórias criam vida. Descubra agora