Cap: 11

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22/09

Meu olhar está voltado para os dois comendo juntos na mesa, e mesmo que ele já tivesse tomado café antes de chegarmos, ele está repetindo para acompanhar o Pê, acho incrível o jeitinho que ele sempre quer estar com o meu filho.

—Não vai comer mamãe?—Meu filho me questiona.

—Não, filho.—Sorrio leve.

—Qual foi.—Ele franzi a sobrancelha.—Não vai comer por que?—Ele se vira pra mim.

—Tô sem fome.—Forço sorriso, mentindo.

—Não parece.—Ele morde o pão, percebendo que estou mentindo.

Estou me sentindo muito gorda, depois que o Pedro nasceu nunca mais aceitei meu corpo, me sinto muito insegura.

—Mais tarde como algo.—Pisco para Pedro.

—Mãe!!—Ele vem em minha direção.—O Papai pode me levar pra escola hoje?—Ele se agarra em minhas pernas.

—Filho.—Fungo e Diego está me olhando e balançando a cabeça assentindo.—Pode.—Aceito.

—Bora então Pê.—O zagueiro se levanta.—Vou levar você pro trabalho, São Paulina.—Ele toca em minha cintura.

—Tá.—Me afasto dele.—Vou pegar minhas coisas.—Continuo.

—Uhum.—Assenti cabisbaixo.

—Vamos papai.—Ele pula em seu colo com a mochila dele da seleção brasileira.—Te amo.—Beija o rosto dele.

—Eu também te amo filhão.—Beija a testa dele delicadamente.

—Vamos?—Pergunto séria.

—Sim, sim.—Pedro responde, e Diego apenas pega a chave do carro.

Já estamos dentro do carro, e o silêncio se instala ali, não consigo falar nada, apenas observo o trânsito.

—Entregue.—O jogador me olha sério.

—Tem certeza que...—Sem deixar eu terminar ele me corta.

—Tenho.—Afirma olhando para frente.

—Tá.—Digo me virando para trás.—Tchau meu filho.—Digo fazendo biquinho.

—'Tcha' mamãe.—Ele se aproxima e deixa eu selar uma beijo na bochecha dele.—Te amo muiitão.—sorri leve.

—Também te amo, amor.—Digo pegando minha bolsa.

—Tchau jogador.—Olho pra ele, mas ele não retribui o olhar.—Se cuida.—Acrescento.

—Uhum, tchau.—Ele começa a mexer no celular, e eu saio do carro.

𝐃𝐞 𝐫𝐞𝐩𝐞𝐧𝐭𝐞 𝐞𝐮 𝐭𝐞 𝐚𝐦𝐨 • 𝐷𝑖𝑒𝑔𝑜 𝐶𝑜𝑠𝑡𝑎 Onde histórias criam vida. Descubra agora