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22/09
Meu olhar está voltado para os dois comendo juntos na mesa, e mesmo que ele já tivesse tomado café antes de chegarmos, ele está repetindo para acompanhar o Pê, acho incrível o jeitinho que ele sempre quer estar com o meu filho.
—Não vai comer mamãe?—Meu filho me questiona.
—Não, filho.—Sorrio leve.
—Qual foi.—Ele franzi a sobrancelha.—Não vai comer por que?—Ele se vira pra mim.
—Tô sem fome.—Forço sorriso, mentindo.
—Não parece.—Ele morde o pão, percebendo que estou mentindo.
Estou me sentindo muito gorda, depois que o Pedro nasceu nunca mais aceitei meu corpo, me sinto muito insegura.
—Mais tarde como algo.—Pisco para Pedro.
—Mãe!!—Ele vem em minha direção.—O Papai pode me levar pra escola hoje?—Ele se agarra em minhas pernas.
—Filho.—Fungo e Diego está me olhando e balançando a cabeça assentindo.—Pode.—Aceito.
—Bora então Pê.—O zagueiro se levanta.—Vou levar você pro trabalho, São Paulina.—Ele toca em minha cintura.