Cap: 53

1.1K 78 30
                                    

••

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

••

28/06

Estou dentro do Morumbi, no banco de reservas novamente, rodando minha aliança, apenas vejo o movimento dos jogadores e de Dorival que não fica parado um momento. Porém minha mente está no que aconteceu dias atrás, minha mente está pensando na Isa.

*FLASHBACK on*

Vejo ela nem se quer olhar em meus olhos, e percebo seu desconforto ao eu fazer um carinho nela.

—Pode me dizer o que está rolando?—Digo se sentando na frente dela no sofá.

E mais uma vez nada, nenhuma palavra ou encarada, nenhuma expressão.

—Isa, é sério!—Suspiro.—Nós somos um casal, temos que dialogar.—Afirmo.

—Quer diálogo?—Ela dá um sorriso ironizando.—Que tal falarmos sobre você deixar mulheres sentarem no seu colo em um barzinho na Venezuela?—Ela me olha com um olhar rasgando de ódio.

—Como sabe disso?—Sinto um choque.

—Eu não deveria saber disso?—Ela eu ironizando novamente.

—Porra, não é isso!—Toco sua coxa.—Eu só não te contei, por que as coisas estavam bem entre a gente.—Tento encontrar o olhar dela.

—Ótimo, adiou o que sabia que iria acontecer, você fala tanto em diálogo que esquece que eu preferiria saber por você, do que por uma foto nojenta!—Ela tira a minha mão de sua coxa.

—Eu queria te contar, mas poxa, você acreditaria em mim? Acreditaria que eu não fiz nada? Que eu não quis nada?—Pergunto com lágrimas nos olhos.

—Escondendo fica difícil acreditar, não é?—Ela me olha com lágrimas escorrendo em seu rosto.

—Isa, por favor!—Tento amenizar.

—Vamos parar de mentir pra nós mesmos, Diego!—Ela sela um olhar frio sobre mim.

—Do que tá falando?—Pergunto me levantando junto com ela.

—Nós nunca vamos dar certo, nunca!—Ela diz me olhando com um olhar triste.

—Para de falar isso!—Sinto as lágrimas tomarem conta de meu rosto.

—Tudo e todos estão contra nós, não tem como continuar, nunca vamos prosseguir.—Ela cruza os braços.

—Então não fica contra a gente também!—Me aproximo dela chorando.

—Diego, não complica as coisas!—Ela se afasta.

—Para de se afastar, porra!—Digo desesperado.

—Nós temos que seguir.—Ela acaricia lentamente minhas costas.

—Me diz como vou seguir sem você, hum?—Falo com a voz falha.

𝐃𝐞𝐫𝐫𝐞𝐩𝐞𝐧𝐭𝐞 𝐞𝐮 𝐭𝐞 𝐚𝐦𝐨 • 𝐷𝑖𝑒𝑔𝑜 𝐶𝑜𝑠𝑡𝑎 Onde histórias criam vida. Descubra agora