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11/09
Chego na recepção e vejo Rafaela sorrindo para mim.
—Oi.—Digo seco.
—Oie, lindo!—Ela se aproxima rodeando meu pescoço.
—Para com isso.—Tiro os braços dela que rodeiam meu pescoço.
—Vim te ver...—Ela me olha.
—Eu tô muito ocupado, sem tempo.—Digo sério.
—E eu sou sua namorada, fico como?—Ela pergunta sorrindo sarcástica.
—Você não é minha namorada, Rafaela.—Solto frio.
—Sabe qual é a realidade?—Ela ri com sarcasmo.—Você fica igual um bobão atrás dessa projeto de modelo, que só te dá prazer e filho, você não sabe nem o que é amor e muito menos o que é ser amado! Então vê se fode!—Ela diz e sai.
Percebo o hospital todo me olhando. Saio em direção ao quarto que Isa está, e meu coração palpita de ansiedade.
Toco o trinco da porta, o trinco que eu sonhava em tocar à dias. Só de pensar de ver o amor da minha vida, a minha mulher, a mãe dos meus filhos, meu corpo gela como se fosse a primeira vez que vi ela.
Abro a porta, e derrepente o rosto dela está lá, me encarando com um leve, mas lindo sorriso, ela continua linda e seu sorriso, mesmo que pequeno, continua aquecendo o meu coração.
—Como você está, minha São Paulina?—Fecho a porta e me aproximo dela.
—Bem melhor, só quero ver meus filhos logo, Di...—Ela suspira e seus olhos se enchem de lágrimas.
Eu aproximo meu rosto do dela e solto um leve beijo em sua testa, em seguida fico encarando os lindos olhos castanhos dela.
—Estava com saudades do seu cheiro.—Ela sorri e me puxa para um abraço.
O abraço que eu mais esperava, o calor do corpo dela faz com que tudo pareça novo, meu corpo se renova ao ter os braços dela me tocando, e ao ter o coração dela colado ao meu.
—Senti tanto medo de te perder...—Ainda em meio ao abraço, meus olhos se enchem de lágrimas.