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15/03
Acordo com os raios solares iluminando o quarto. Quando me viro minha mulher não está, sinto falta já, queria dar um cheiro nela como faço praticamente toda manhã.
Ontem nós fomos além de beijos, muito além eu diria. Mas fiz com jeitinho, devagarinho pra não machucar ela e nem o meu bebê né, cuidei dela e fizemos uma noite maravilhosa. Eu realmente me sinto completo com ela.
Me levanto rápido, vestindo apenas meu shorts preto básico, e desço procurando ela.
-Amor!?-Grito descendo as escadas.
-Tô na cozinha, mor.-Ela grita respondendo.
Ela sabe que tem que ficar deitadinha, de repouso, ainda mais depois de uma noite nossa, mas mesmo assim ela insiste em querer fazer tudo!
Chego na cozinha e ela está passando o café.
-Mulher da minha vida.-Chego por trás.-Você sabe que tem que descansar, amor.-Afirmo.
-Diego.-Ela se vira me olhando séria.-Eu já descansei muito na minha folga.-Diz me abraçando.
-Não, não.-Aperto ela em meus braços.-Que abraço gostoso.-Faço um rápido cafuné nela.
-Eu te amo.-Ela sussurra.
-Eu não.-Mostro a língua pra ela.
Ela sai e continua fazer o café de cara feia.
-Tô brincando, tô brincando.-Abraço ela por trás novamente.
-Não.-Ela tenta me empurrar.
-Esqueci que grávidas são sentimentais.-Digo suspirando.-Eu amo você, gatinha.-Pisco para ela que faz cara feia.
Fico ali com ela alguns minutinhos, e logo nós nos sentamos e tomamos nosso café juntos.
Hoje é dia de fazermos o primeiro ultrassom do nosso neném, e ontem ela me disse que ainda não dá pra saber se é moleque, tô impaciente com isso já, mesmo sabendo que é um moleque, enrolação demais.
Hoje tenho treino, vou chegar atrasado só pelo meu moleque. Eu realmente sou um baita de um pai, diz ae.
A barriguinha dela já está aparente, mas só um pouquinho, pois ainda são só três meses.
Queria que esse moleque nascesse já, sem demora já coloco outro ali dentro, quero um timinho de futebol, meu sonho.
Eu sempre vou respeitar minha mulher e o corpo dela, mas eu sempre sonhei em ter cinco crias, imagina.
