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02/12
Ela abre a porta chorando, e talvez essa já seja a resposta.
—Parabéns, papai.—Ela me entrega o teste, com a bela palavra "grávida".
—Meu amor!—Solto uma risada alta.
—Eu, não...—A voz dela falha.
—Amor, eu vou ser pai denovo, tem noção, que essa criança aqui, vai ter meu sangue? Eu vou ver ela nascer, meu bem!!—Me abaixo tocando a barriga dela.
—Diego.—Ela chama minha atenção, colocando sua mão sob a minha.
—Humm?—Volto meu olhar para ela.
—Tem certeza?—Ela me pergunta séria.
—É sério?—Dou uma risada irônica.—Você vai me dar outro presente na minha vida, eu tenho certeza absoluta, minha vidaa.—Beijo seus lábios, sem saber as consequências.
—Obrigada, Di.—Ela me olha fixamente.
—Porra, eu vou ser pai!—Solto um pulinho, e beijo a testa dela.
—Vamos esperar um pouquinho pra contar pra todos, tá?—Ela sussurra.
—Como você quiser.—Pisco.—Cadê o bebê do papai hein.—Toco sua barriga.
—Acho que tá muito cedo, ainda.—Ela ri.
—Nunca é cedo pra falar com o meu filho ou filha.—Faço biquinho.
—Tá Bom, zagueiro.—Ela faz um leve cafuné em minha cabeça.
—Eu te amo.—Afirmo.
—Eu também, Diego, eu também.—Ela me olha com um sorriso bobo.
Meu sonho sempre foi ser pai, eu realizei ele quando comecei a amar o Pedro, porém meu sonho também era ver meu filho crescer na barriga da mulher que amo, sentir o chutes dele, conversar com ele na barriga, ver ele nascer, pegar ele nos primeiros minutos da vida dele, ver ele mamar, ele começar a caminhar, e agora me sinto realizado, pois sei que vou ser um pai melhor, pois aprendi muita coisa com Pedro, e agora vou ter dois filhos, minhas vidas.
—Papaaaii!!—Pedro vem correndo em minha direção.
—Fala meu filhão!—Pego ele, rodando-o no meu colo.
