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Já se passaram quatro horas desde que a médica pediu pra mim sair da sala, não temos notícias dela, e nem dos bebês. Estão todos aqui, os pais dela e os meus, Pedro está dormindo em meu colo, não sabendo de nada.
-Vai pra casa com o Pedro, meu filho.-Seu Osvaldo diz tocando meu ombro.
-Não posso...-Digo cabisbaixo acariciando o rosto de Pedro.
Pego meu celular e procuro o número de Henri, e rapidamente ligo para ele, sentindo a respiração ofegante de Pedro.
-Fala, meu patrão!-Ele atente rápido e animado.
-Fala, Henri.-Solto com desânimo na voz.
-Manda.-Ele diz.
-Pode ficar com Pedro? Você, ou a sua amiga que precisava de emprego, pago um bom valor.-Solto rápido.
-Tá tudo certo, viado?-Ele pergunta e eu engulo o seco.
-Minha esposa, teve complicações no parto, tá nada bem.-Respondo e sinto o choro vindo ao lembrar disso.
-Mano, sinto muito!-Ele diz mudando de humor.-Passo buscar ele aonde?-Ele pergunta.
-Mando a localização, e te pago aqui.-Afirmo.
-Nem pensar, vamos cuidar dele por que você precisa, não pelo dinheiro.-Ele afirma.
-Tem essa não, sei que vocês precisam.-Solto firme.
-Ela realmente precisa, mas tá de boa por agora.-Ele diz pacífico.
-Não, pô.-Digo.
-Estamos aí em minutos.-Ele diz e estrala a língua.
-Valeu.-Digo e desligo.
Observo o respirar de Pedro, e percebo o qual importante esse menino é pra mim, agradeço internamente pelo respirar dele e faço um leve cafuné no meu filho.
-Te amo.-Sussurro para ele.
Ele é a minha vida, ele e os irmãos dele.
-Quando vai ver os nenéns, meu filho?-Minha mãe surge e senta ao meu lado.
-Não faço ideia, tá tudo uma bagunça.-Solto.
-Aqui?-Ela aponta para o hospital.-Ou aqui?-Ela posteriormente coloca a mão em meu coração.